Repositório Colecção:https://hdl.handle.net/1822/749022024-03-28T16:06:44Z2024-03-28T16:06:44ZEspaço urbano e habitação básica como primeiro direitoSilva, Manuel CarlosBaptista, Luís VicenteRibeiro, Fernando BessaFelizes, JoelVasconcelos, Ana Maria Nogaleshttps://hdl.handle.net/1822/880402024-01-11T08:54:15Z2024-01-11T08:54:14ZTítulo: Espaço urbano e habitação básica como primeiro direito
Autor: Silva, Manuel Carlos; Baptista, Luís Vicente; Ribeiro, Fernando Bessa; Felizes, Joel; Vasconcelos, Ana Maria Nogales
Resumo: Esta obra coletiva, organizada no quadro de projeto de investigação sobre ‘ilhas’ e bairros populares no Porto e em Braga, oferece contributos de especialistas em Colóquio Internacional realizado na Universidade do Minho sobre o espaço urbano como eixo estruturante da sociedade e sua relação com classes sociais, diversas dimensões da cidade, sendo de salientar a patrimonialidade urbana, cujo objeto de análise filosófico-sociológica se centra nos objetos expressivos do passado de tipo comunitário e ‘contramonumental’ com fecundas ressignificações populares para o presente e futuro coletivo. Porém, o principal foco orienta-se para a análise das condições de vida e habitação dos moradores/as de bairros populares, com estudos de caso geo-históricos e empíricos sobre espaços periféricos e suburbanos de áreas metropolitanas, nomeadamente ‘pátios’, ‘ilhas/ vilas’ operárias e bairros ‘informais’- clandestinos em Lisboa, Porto e Brasília e cidades intermédias como Amadora, Braga e Guimarães. São de salientar finas análises demográficas e histórico-sociológicas sobre processos migratórios, de gentrificação e demolição de bairros populares estigmatizados, ‘demonizados’ e até ‘criminalizados’ em favor de projetos imobiliários, implicando despejos. Contrariamente a pressupostos positivistas, a análise das diversas formas de desigualdade e segregação socio-espacial e étnico-racial não perde de vista a habitação básica como Primeiro Direito Humano e preceito constitucional nem, simultaneamente, inibe críticas a intervenções tecnocráticas top-down e omissões e cumplicidades das políticas habitacionais a nível nacional e municipal. É de referir a segmentação e/ ou dualização de espaços habitacionais durante a I República e o Estado Novo (este com proliferação de barracas), como inclusive no pós 25 de Abril de 1974, a inação perante sucessivas crises de habitação durante este período, as quais comprometeram este direito em favor dos interesses financeiros, imobiliários e especulativos nomeadamente na recente onda de desregulação neoliberal. Ora, perante o recorrente e elevado, ainda que diferenciado, grau de ausência do Estado Social, impõe-se uma política estatal de direito à cidade, à justiça espacial e ao direito a uma habitação básica digna para todos os cidadãos/ãs.
Descrição: Coleção: Debater o Social – 1
<b>Tipo</b>: book2024-01-11T08:54:14ZAfricanos dos PALOP no distrito de braga: condições objetivas de vida, identidades e relações interétnicasSilva, Manuel CarlosDuarte, Vera Mónica SilvaSilva, SóniaMoreira, ElsaTati, Justinhttps://hdl.handle.net/1822/880392024-01-11T08:40:19Z2024-01-11T08:40:17ZTítulo: Africanos dos PALOP no distrito de braga: condições objetivas de vida, identidades e relações interétnicas
Autor: Silva, Manuel Carlos; Duarte, Vera Mónica Silva; Silva, Sónia; Moreira, Elsa; Tati, Justin
Resumo: As relações entre maiorias autóctones e minorias étnicas-imigrantes lançam importantes desafios à democracia e exigem uma nova gestão política, uma vez que determinadas situações históricas e atuais têm demonstrado que a identidade étnica não traduz uma realidade imutável, antes é relacional e tem constituído, na esteira da tese weberiana, uma fonte de clivagem social tão ou mais importante que a identidade de classe. As posições de relativa desvantagem social e económica em que se encontra(va)m membros de minorias étnicas e imigrantes, agravadas pelas definições e categorizações externas por parte dos membros da alegada maioria, comportam tensões e encerram contradições que refletem as da própria comunidade ou sociedade autóctone. Esta obra faz uma caracterização socioprofissional dos imigrantes africanos negros no distrito de Braga, dando conta das suas dificuldades no processo de inserção. É feito um retrato das condições de vida objetiva (trabalho, alojamento) destes imigrantes, as sociabilidades com imigrantes africanos doutras nacionalidades, as interações com os vizinhos, as perceções sobre o modo de acolhimento dos portugueses, os atritos e as diversas formas de discriminação e de racismo de que são objeto – seja este flagrante, subtil, institucional ou da vida quotidiana. Com base nos dados empíricos recolhidos e na discussão teórica, contestam-se os pressupostos funcionalistas que assumem de maneira acrítica o conceito de aculturação, o qual seria visto como uma espécie de género face às diversas diferenças específicas – integração, assimilação –, considerando a separação e a marginalização como respostas negativas dos membros das minorias étnicas. Tendo presentes os diversos níveis de análise – socioestrutural, organizacional e interativo –, a obra critica os pressupostos funcionalistas, que ignoram os constrangimentos socioeconómicos e sobretudo afastam da análise a questão fulcral do poder nas relações institucionais e nas interações quotidianas entre a alegada maioria e as minorias étnicas. Os mesmos pressupostos desvalorizam ainda os “registos ocultos” (Scott 1990), as formas de esquivamento passivo e de distanciamento, a acomodação instrumental ou resistência silenciosa, aliás sintomáticas de identidades étnicas contidas como as de imigrantes africanos negros em Portugal.
Descrição: Coleção: Debater o Social – 57
<b>Tipo</b>: book2024-01-11T08:40:17ZEstudo macro-económico e ordenamentos espaciais sub-regional, regional e supranacional: economias portuguesa e europeia e descentralização administrativaFigueiredo, Ernesto Valério Soareshttps://hdl.handle.net/1822/880382024-01-11T08:31:59Z2024-01-11T08:31:58ZTítulo: Estudo macro-económico e ordenamentos espaciais sub-regional, regional e supranacional: economias portuguesa e europeia e descentralização administrativa
Autor: Figueiredo, Ernesto Valério Soares
Resumo: Este livro constitui um complemento natural do livro Portugal: Que Regiões (1988). O texto apresenta quatro partes substantivas e uma quinta acomodando oito anexos. Na primeira parte, a partir de dados portugueses, faz-se um estudo da evolução, atualidade e prognósticos da economia portuguesa. Depois, fixam-se as estruturas de relacionamentos associativos e causais, com estimativas de projeção a três horizontes temporais. Na segunda parte, com base em dados europeus, procede-se a uma abordagem da Europa ou da União Europeia, formulando a hipótese de constituírem baluartes de coesão ou espaços de clivagem. Aqui estudam-se os países, e depois os indicadores económicos. Na terceira parte (com dados portugueses), procede-se a uma sinopse telegráfica do ordenamento regional do espaço continental, visando a coesão social e a descentralização administrativa. A quarta e última parte constitui uma abordagem original, no sentido em que chega a resultados de ordenamento que apenas eram propalados e suspeitados no passado. Os ensaios analíticos foram replicados em cada uma das seis regiões estruturantes do território continental.
Descrição: Coleção: Debater o Social – 47
<b>Tipo</b>: book2024-01-11T08:31:58ZPrefácio [Juventude(s): movimentos globais e desafios futuros]Silva, Manuel Carloshttps://hdl.handle.net/1822/875012023-12-11T09:49:49Z2023-12-11T09:47:40ZTítulo: Prefácio [Juventude(s): movimentos globais e desafios futuros]
Autor: Silva, Manuel Carlos
Resumo: [Excerto] Solicitado a fazer este Prefácio sobre o livro intitulado “Juventude(s): movimentos globais e desafios futuros” foi com imenso agrado que li o conjunto de textos
que esta excelente obra, organizada por um notável grupo de investigadores/as do
Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.Nova) do pólo da Universidade
dos Açores, traz ao grande público.[...]
Descrição: Coleção "Debater o Social" - N.º 57
<b>Tipo</b>: preface2023-12-11T09:47:40ZUma sociologia do desenvolvimentoRibeiro, Fernando Bessahttps://hdl.handle.net/1822/875002024-02-26T15:41:09Z2023-12-11T09:26:00ZTítulo: Uma sociologia do desenvolvimento
Autor: Ribeiro, Fernando Bessa
Resumo: Sem desmerecer diversos artigos e trabalhos publicados em vários centros de investigação no país, mantinha-se, nomeadamente no âmbito da produção científica nacional, a falta de uma obra mais sistematizada sobre Sociologia do Desenvolvimento. Em boa hora, Fernando Bessa Ribeiro, com base no trabalho elaborado para efeito das suas provas de agregação, oferece aos colegas de sociologia e de outras ciências sociais uma obra de referência sobre a sociologia do desenvolvimento, a qual, dada a preocupação do autor, serve também certamente para os/as alunos/as de sociologia e de outras áreas científicas desde a antropologia e a história, passando pela geografia, até à própria economia e ciência política.
Descrição: Coleção "Debater o Social" - N.º 49
<b>Tipo</b>: book2023-12-11T09:26:00Z