Repositório Colecção:
https://hdl.handle.net/1822/68566
2024-03-29T09:05:58ZA Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo III: Projeções
https://hdl.handle.net/1822/70383
Título: A Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo III: Projeções
Editor: Martins, Manuela; Rodrigues, Eloy
Resumo: Nesta obra reúnem-se cerca de meia centena de textos que retratam, a partir de diferente experiências, perspetivas e olhares disciplinares, a forma como a pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2 foi sentida na Universidade do Minho, a primeira universidade portuguesa a ser atingida pelos seus efeitos, a partir de 7 de março de 2020. Os contributos aqui reunidos exprimem o modo como a comunidade académica se organizou para garantir o funcionamento da instituição e o cumprimento da sua missão, quer no âmbito do ensino, quer da investigação e da inovação, não dispensando uma necessária reflexão crítica sobre a nova realidade que se afirmou com a pandemia, o seu significado e os impactos da mesma na sociedade.
Dado o elevado número e a diversidade dos contributos, a obra organiza-se em três volumes, que tentam dar resposta a três possíveis interrogações. Assim, o 1º volume, com o subtítulo de ‘Reflexões’, procura equacionar diferentes perspetivas em torno da questão: Mas o que é isto? Já o 2º volume, que recebe o subtítulo de ‘(Re)Ações’, corporiza um conjunto de textos que reflete as atuações em diferentes áreas da dimensão académica, elucidando quanto ao modo: Como reagimos? Finalmente, o 3º volume, que acusa o subtítulo de ‘Projeções’, dá expressão a uma inevitável pergunta: E agora? Pois, afinal, todos sabemos que isto não vai, nem pode, ficar tudo bem.
<b>Tipo</b>: book2021-02-22T14:07:41ZImpactos da COVID-19 no setor cultural português: primeiros apontamentos de um estudo em curso
https://hdl.handle.net/1822/70381
Título: Impactos da COVID-19 no setor cultural português: primeiros apontamentos de um estudo em curso
Autor: Gama, Manuel Carlos Lobão Araújo
Resumo: [Excerto] Seis meses depois de a Organização Mundial da Saúde ter revelado a existência de casos de pneumonia de causa desconhecida em Wuhan (2020) prever os impactos deste acontecimento de saúde pública continua a não ser uma tarefa fácil.
Evoluímos de um vírus desconhecido com uma probabilidade de propagação humana baixa ou muito baixa (Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, 2020), para uma pandemia de um novo coronavírus 2019-nCoV (COVID-19), que, no final de junho de 2020, já tinha contaminado mais de dez milhões de pessoas de 216 países, provocando mais de meio milhão de vítimas mortais.
Para fazer face à pandemia, entidades nacionais e internacionais, nomeadamente da área da saúde pública, foram tomando um conjunto de medidas, que, revelando algumas hesitações e contradições, concorreram de forma decisiva para o evoluir da pandemia e para os impactos que a mesma está a ter um pouco por todo o mundo.
Independentemente da escala de impactos, não restam dúvidas de que nos encontramos num processo de transformação único, que está a ter implicações substantivas em todas as dimensões na nossa vida individual e coletiva. Por isso há que aproveitar a oportunidade e, como diz Latour, no futuro, “a última coisa a fazer seria voltar a fazer tudo o que fizemos antes” (2020).
No que concerne ao setor cultural, tornou-se óbvio desde muito cedo que a imunidade à pandemia não estava assegurada. Sabine Verheye, presidente da Comissão para a Cultura e a Educação do Parlamento Europeu, alertou, no final de março, que os setores culturais e criativos estavam a ser devastados pelo impacto de medidas rigorosas de saúde pública (Parlamento Europeu, 2020). E na reunião de Ministros
da Cultura promovida pela UNESCO em abril, assinalou-se, por um lado, a importância fundamental da cultura para fazer face à crise e, por outro lado, o efeito cascata que a crise no setor cultural estava a provocar em outros setores da atividade económica (UNESCO; 2020). [...]
<b>Tipo</b>: bookPart2021-02-22T13:58:31ZAs artes performativas e os desafios do futuro
https://hdl.handle.net/1822/70380
Título: As artes performativas e os desafios do futuro
Autor: Rayner, Francesca
Resumo: [Excerto] À medida que os artistas voltam lentamente a poder mostrar o seu trabalho
ao vivo, vale a pena reflectir em como as artes performativas reagiram à pandemia da
COVID-19 e como isso pode ajudar-nos a pensar num futuro desconfinado. Também é
importante considerar as mudanças em curso nas próprias artes performativas, à medida
que se concebem e imaginam novas formas artísticas e modos de trabalhar no futuro.
Os profissionais das artes performativas não são alheios a emergências sanitárias
e a metáforas de contágio. Quando os teatros fecharam portas por causa da peste, Shakespeare e a sua companhia saíram de Londres e andaram em digressão pelas províncias
e pelo continente, adaptando as peças a diferentes públicos e lugares. O dramaturgo
e teórico francês Antonin Artaud, no ensaio “Teatro e a Peste” (1933), queria que o
teatro fosse como a peste, arrasando com as convenções fatais do teatro do texto, de
modo a criar um ritual comunitário de sons e imagens que despertasse as emoções e a
imaginação do público. Por sua vez, os performers contemporâneos Teatro Praga combinam teatro e peste no próprio nome para ilustrar a sua relação de amor-ódio com o
teatro. Pedro Penim, membro deste colectivo, afirma que, na obra da companhia, “há
uma crítica e um questionamento permanente em relação à tua herança, ao teu meio,
e aos teus pares, mas também há uma vontade de reconhecimento desse meio, onde
queremos continuar a trabalhar, nesse território desconfortável” (apud Vicente 2012,
p. 74). Este “território desconfortável” onde podem coexistir amor e ódio, tradição e
inovação, crítica e cumplicidade, permitiu aos artistas reagir, de maneiras complexas e
criativas, à pandemia de hoje. [...]
<b>Tipo</b>: bookPart2021-02-22T13:53:30ZCriatividade em turismo em período de pandemia COVID-19 - a ambição e o papel do local no global
https://hdl.handle.net/1822/70379
Título: Criatividade em turismo em período de pandemia COVID-19 - a ambição e o papel do local no global
Autor: Remoaldo, Paula Cristina Almeida
Resumo: [Excerto] A Humanidade sempre correu o risco de pandemias. Parte delas ficaram registadas na nossa História coletiva pelos impactes demográficos, económicos e socioculturais que originaram e outras têm vindo a ser recordadas sempre que é necessário realizar uma análise retrospetiva do nosso passado pandémico e tornar presente a memória coletiva.
Então porque estamos a dar tanta atenção à pandemia da COVID-19 (doença que é provocada pela infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2) se existem outras doenças que atualmente conduzem à morte de um número mais significativo de pessoas?
Porque se trata de um novo coronavírus e porque sabemos que é de mais fácil propagação, sendo um novo vírus e adquirindo a capacidade de se difundir facilmente de indivíduo para indivíduo e de uma forma eficiente e sustentável. Também porque não sabemos a sua origem e como irá evoluir. Esta realidade contraria o período pós-moderno e transmoderno que tem perdurado nas últimas décadas e que permitiu ao ser
humano adquirir um elevado empoderamento, muitas vezes cego, que o levou a fazer crer na sua quase invencibilidade.
No que se refere à atual pandemia COVID-19, mesmo que à data da redação do presente capítulo já tenham decorrido seis meses após o primeiro caso declarado publicamente pela China, quer a comunidade científica, quer os políticos, quer ainda a sociedade civil, necessitam de ter respostas para, pelo menos, cinco questões: qual é a origem da doença COVID-19? Quais são os verdeiros impactes económicos, socioculturais e ambientais desta pandemia? Qual é a sua expressão a várias escalas geográficas (local, regional, nacional e transnacional)? Que tipo de aprendizagem estamos a (é necessário) fazer para que tal não se repita no futuro? Que oportunidades podem e devem ser aproveitadas? Concomitantemente, têm sido inúmeras as opiniões veiculadas nos mass media, umas de cariz mais científico e outras de cariz mais político, não havendo ainda uma reflexão profunda sobre a matéria nem respostas seguras e consistentes para
parte dessas questões. [...]
<b>Tipo</b>: bookPart2021-02-22T13:46:55ZRelações jurídicas transnacionais em tempos de COVID-19
https://hdl.handle.net/1822/70377
Título: Relações jurídicas transnacionais em tempos de COVID-19
Autor: Gonçalves, Anabela Susana Sousa
Resumo: [Excerto] Vivemos num mundo globalizado, em que pessoas e empresas facilmente estabelecem relações jurídicas transnacionais: as pessoas quando viajam; quando estão em teletrabalho para uma empresa com sede ou estabelecimento em outro país; quando prestam ou contratam serviços noutros países; quando fazem compras na internet, celebrando contratos de consumo internacionais; quando aderem e usam a redes sociais com sede ou estabelecimento em outros países, entre outras; as empresas quando celebram contratos com empresas com sede ou estabelecimentos noutros países; ou com consumidores com residência habitual noutros países; quando prestam serviços no mercado internacional; quando colocam os seus trabalhadores em teletrabalho, podendo estes estar dispersos por qualquer lugar do mundo; quando usam a internet
como meio de negócio, uma vez que esta, pelas suas características, tem uma natureza
deslocalizada, podendo os seus utilizadores estar dispersos por todo o mundo. Estes são
alguns exemplos, mas poderíamos elencar muitos outros. [...]
<b>Tipo</b>: bookPart2021-02-22T13:00:41Z