Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/10467

TítuloInfant's developmental trajectories in the first year of life
Autor(es)Costa, Raquel A.
Orientador(es)Figueiredo, Bárbara
Data8-Fev-2010
Resumo(s)This study aims to (1) identify and profile groups of infants according to their psychophysiological characteristics, considering neurobehavior organization, social withdrawal behavior and neuroendocrine reactivity to stress, and (2) analyze group differences on the quality of mother-infant interaction, temperament and attachment. Method: Over the first year of life, 94 infants and their mothers participated in this study. Employing a longitudinal prospective design eight weeks-old infants were assessed with the Neonatal Behavioral Assessment Scale (NBAS, Brazelton & Nugent, 1995) and the Alarm Distress Baby Scale (ADBB, Guedeney & Fermanian, 2001). Saliva samples were collected at 8 to 12 weeks old, both before and after routine inoculation for measuring cortisol levels. Mothers’ reports of infant temperament at 3 and 12 months were collected using the Infant Behavior Questionnaire (IBQ, Rothbart, 1981). Mother infant interaction was evaluated at 12 to 16 weeks, using the Global Rating Scales (GRS, Murray, Fiori-Cowley, Hooper, & Cooper, 1996). The strange situation procedure (Ainsworth, Blehar, Waters, & Wall, 1978) was performed to assess infant attachment style at 12 months. Results: Three groups of infants were identified: (1) “Withdrawn”; (2) “Extroverted”; (3) “Underaroused”. Differences between them were found regarding both infant and mother behaviors in the interaction and the overall quality of mother-infant interaction. Significant differences between groups were found on temperament at both 3 and 12 months. Stability was observed in most temperament dimensions from 3 to 12 months old, nonetheless mothers’ perception of infant temperament changed in terms of level of distress, cuddliness, sadness and approach. Both infant psychophysiological profile and mother-infant interaction interfered on the pattern of those changes. Additionally, infants’ psychophysiological profile had also a significant effect on the probability of having a secure attachment. The quality of mother-infant interaction differed in secure vs. insecure attached infants. Furthermore, the overall quality of mother-infant interaction mediated the association between infant’s psychophysiological profile and infant attachment, whereas mother behaviors in the interaction moderate this association. Conclusion: This study provides new data regarding the impact of infant characteristics early in life and the role of mother-infant interaction on developmental trajectories in the first year of life.
Neste estudo pretendemos (1) identificar e descrever o perfil de grupos de crianças de acordo com as suas características psicofisiológicas, considerando a organização do neurocomportamento, retraimento social e reactividade neuroendócrina ao stress e (2) analisar diferenças entre os grupos ao nível da qualidade da interacção, temperamento e vinculação. Método: Foi implementado um design prospectivo longitudinal ao longo do primeiro ano de vida com 94 crianças e as suas mães. As crianças foram avaliadas às 8 semanas de vida com o Neonatal Behavioral Assessment Scale (NBAS, Brazelton & Nugent, 1995) e o Alarm Distress Baby Scale (ADBB, Guedeney & Fermanian, 2001). Amostras de saliva foram recolhidas entre as 8 e as 12 semanas de vida, antes e depois da vacinação de rotina para medição dos níveis de cortisol. As mães preencheram o Infant Behavior Questionnaire (IBQ, Rothbart, 1981) aos 3 e aos 12 meses de vida. A qualidade da interacção foi avaliada entre as 12 e as 16 semanas através das Global Rating Scales (GRS, Murray, Fiori-Cowley, Hooper, & Cooper, 1996). O procedimento Situação Estranha (Ainsworth, Blehar, Waters, & Wall, 1978) foi realizado para avaliação do estilo de vinculação aos 12 meses. Resultados: Foram identificados três grupos de crianças: “Retraidos”; (2) “Extrovertidos”; (3) “Sub-activados”. Foram encontradas diferenças entre os grupos no que respeita aos comportamentos do bebé, da mãe e da qualidade global da interacção. Diferenças significativas ao nível do temperamento foram encontradas aos 3 e aos 12 meses. Na maior parte das dimensões do temperamento observa-se estabilidade entre os 3 meses e os 12 meses, no entanto existem mudanças em termos do nível de distress, aconchego, tristeza e aproximação. Tanto o perfil psicofisiológico da criança como a interacção mãe-bebé interferem no padrão destas mudanças. O perfil psicofisiológico tem um efeito significativo na probabilidade de ter vinculação segura. A qualidade da interacção mãe-bebé difere nas crianças seguras comparativamente com as inseguras. Verificou-se ainda que a qualidade da interacção mãe-bebé medeia a associação entre o perfil psicofisiológico da criança e a vinculação enquanto o comportamento materno na interacção modera esta associação. Conclusão: Este estudo proporciona novos dados relativos ao impacto das características da criança e o papel da interacção mãe-bebé nas trajectórias desenvolvimentais da criança no primeiro ano de vida.
TipoTese de doutoramento
DescriçãoTese de doutoramento em Psicologia (ramo de conhecimento em Psicologia Clínica)
URIhttps://hdl.handle.net/1822/10467
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Teses de Doutoramento

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