A cultura organizacional da Universidade Pública de Angola

Abstract

Independentemente da interpretação funcionalista da cultura organizacional como a justificação de "The one best Way", registo dominante nos estudos sobre esta problemática, pretende-se no presente trabalho fazer uma desconstrução sociológica das manifestações da Cultura Organizacional à luz das perspectivas integradora, diferenciadora e fragmentadora propostas por Joanne Martin (1992). Esta abordagem será desenvolvida tendo como objecto teórico e empírico de referência a Universidade Pública de Angola, uma organização educativa que emergiu e se desenvolveu num quadro sócio-histórico sincronicamente diferenciado (Colónia, regime de Partido Estado e Estado de Direito Democrático). Uma trajectória que vem permitindo a assumpção de uma cultura organizacional própria e, que sugere percepcionar o processo de construção cultural a partir de um modelo multifocalizado proposto por Leonor Torres (1997, 2004) para a análise das instituições educativas, inspirado nas focalizações da cultura organizacional como variável dependente, como variável independente e como metáfora.

In spite of the functionalist conception, regarding to Organizational Culture as the reason of “The one best Way”, the most dominant research on this issue. In this presentation is required the sociology understanding of Organizational Culture manifestation, lighting by integrity, differentiation ad fragmentation perspectives of the Joanne Martin (1992). This approach has as theory and empiric reference, the Angola public University, an educative organization emerged and developing in social and historical board synchronically different (Colony, state party system and democratic right state). This trajectory allowed the university to generate the own organizational Culture which suggest to understand the process of the cultural building from a multifocal model proposed by Leonor Torres (1997, 2004) for studying the educative institutions stimulated on Organizational Culture focalizations as dependent feature, as independent feature, and as metaphor.