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https://hdl.handle.net/1822/22537
Título: | A textura temporal da noção de justiça criminal |
Autor(es): | Martins, Paula Marques |
Palavras-chave: | Psicologia Tempo Justiça Criminal |
Data: | 2012 |
Editora: | Universidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) |
Resumo(s): | O núcleo semântico da noção comum de justiça é indissociável da relação de contingência entre um facto reconhecido e as suas consequências. Neste sentido, o tempo constitui não só uma dimensão vetorial e operacional da materialização da justiça, mas também substantiva, modulando a sua compreensão. No domínio da Justiça Criminal, o tempo que medeia entre o crime o castigo condiciona a eficácia objetiva e simbólica das penas, com implicações ao nível dos mecanismos de regulação do fenómeno criminal (contenção, dissuasão e prevenção) e da sua tolerância social, assim como do reconhecimento e validação das instâncias de controlo, criando condições favoráveis à emergência de disfuncionamentos geradores de fenómenos de vitimação e de criminalização secundárias. A contingência temporal assume-se assim como um imperativo da Justiça, socialmente reclamado e teórica e empiricamente fundamentado. |
Tipo: | Resumo em ata de conferência |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/22537 |
Arbitragem científica: | no |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CIPsi - Comunicações |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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