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TítuloMomentos de inovação em psicoterapia: das narrativas aos processos dialógicos
Autor(es)Gonçalves, Miguel M.
Silva, Joana R.
Palavras-chaveNarrativa
Momentos de inovação
Psicoterapia
Narrative
Innovative moments
Therapy
Data2014
EditoraInstituto Superior de Psicologia Aplicada
RevistaAnálise Psicológica
Resumo(s)Partindo da proposta de Frank (1961), de que a mudança psicoterapêutica envolve uma mudança nos significados, sugerimos que os significados se organizam em narrativas cujos autores (I-positions, segundo Hermans) contam de uma forma activa as suas histórias. No sentido de estudar a mudança em psicoterapia, e partindo destas assunções, desenvolvemos o Sistema de Codificação de Momentos de Inovação, que fornece um método fiável e sistemático de identificar as novidades que emergem nas sessões de psicoterapia, que denominamos de Momentos de Inovação (MIs). Estes momentos de inovação emergem na psicoterapia e contribuem para interromper a dominância das auto-narrativas problemáticas responsáveis pelo sofrimento psicológico, permitindo a narração de novas histórias e a emergência de novas posições-do-Eu (I-positions). Após a descrição deste sistema de codificação, apresentamos um modelo de mudança e um modelo de estabilidade terapêutica, fundamentado nos resultados empíricos obtidos até ao momento. Partindo destas premissas, exploramos duas questões centrais relevantes: (1) Quais os processos que bloqueiam o desenvolvimento de momentos de inovação da fase intermédia até à fase final da terapia, particularmente no que respeita à reconceptualização? (2) Por que razão será a reconceptualização central no processo de mudança?
Departing from Frank’s (1961) proposal that psychotherapeutic change involves change in meanings, we suggest that meanings are organized into narratives, and that narratives have authors (I-positions according to Hermans) that are actively telling their stories. To study change in psychotherapy, according to these assumptions, the Innovative Moment Coding System was created, which provides a systematic and reliable method for the identification of the novelties emerging in psychotherapy sessions, which we call innovative moments (IMs). These innovative moments emerge in successful psychotherapy and disrupt the dominance of the problematic self-narratives that brought the client to therapy, thus allowing for new I-positions to come to the foreground and tell stories that are outside the scope of the former problematic self-narratives. After describing this coding system, we present a model of psychotherapeutic change and a model of therapeutic stability grounded on the empirical results obtained until now. From here we explore two main questions: (1) Which processes block the development of innovative moments from the middle of the therapy to the end, particularly the emergence of reconceptualization? (2) Why is reconceptualization so central in the change process?
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/31241
DOI10.14417/ap.837
ISSN0870-8231
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIPsi - Artigos (Papers)

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