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https://hdl.handle.net/1822/32278
Título: | Evolução do tipo e nível de dependência no autocuidado: estudo longitudinal |
Autor(es): | Petronilho, Fernando Silva, Abel Paiva Pereira, Filipe |
Palavras-chave: | Autocuidado Processos corporais Terapêuticas de enfermagem Transições Estudo longitudinal |
Data: | Mar-2014 |
Editora: | Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Unidade de Investigação em Ciências da Saúde - Enfermagem (UICISA-E) |
Resumo(s): | Introdução: Os países da europa, onde Portugal se enquadra, são caraterizados por um envelhecimento acentuado da população. As causas estão basicamente associadas à diminuição da taxa de mortalidade e natalidade, ao aumento da esperança média de vida em consequência do avanço dos processos terapêuticos e da melhoria das condições socioeconómicas. Daqui, decorre uma tendência acentuada para o aumento do número de pessoas com doenças crónicas, as quais, estão fortemente associadas à transição vivida após um evento gerador de dependência no autocuidado. Objetivos: Conhecer a evolução da condição de saúde dos doentes dependentes no autocuidado três meses após a alta hospitalar, quanto ao nível e tipo de dependência e ao compromisso nos processos corporais; Comparar a evolução da dependência em 5 momentos de avaliação, entre dois grupos: doentes “dependentes” antes do internamento hospitalar e doentes “autónomos” antes do internamento hospitalar. Metodologias: Estudo descritivo, exploratório, perfil quantitativo e longitudinal (intrasujeitos). Efetuados 5 momentos de avaliação do nível de dependência no autocuidado: 1) antes do episódio de internamento hospitalar, 2) momento da alta hospitalar, 3) 1º mês após alta hospitalar, 4) 2º mês após alta hospitalar, 5) 3º mês após alta hospitalar. Amostra de conveniência. Acompanhados 273 casos. Na recolha de dados foram aplicados 2 formulários: 1) “Perfil e destino dos dependentes no momento da alta hospitalar”, 2) “Famílias que integram dependentes no autocuidado”. Análise e tratamento dos dados com recurso ao SPSS. Resultados: Os domínios do autocuidado em que os doentes revelaram maior nível de dependência foram: “tomar a medicação”; “alimentar-se”; ”tomar banho”; “arranjar-se”; “vestir-se/despir-se”. Em paralelo, os domínios do autocuidado em que os doentes revelam menor nível de dependência (maior autonomia) foram: “andar”; “transferir-se”; “elevar-se”; “virar-se”. Quanto ao compromisso nos processos corporais ao longo dos 3 momentos de avaliação após a alta hospitalar, destacamos o aumento mais significativo na % de casos com sinais de desidratação, rigidez articular e úlceras de pressão. As complicações no domínio do processo respiratório, a presença de rigidez articular e a deglutição comprometida, registam a maior % de casos nos três momentos de avaliação após a alta hospitalar. Ao longo dos cinco momentos de avaliação do estudo, a média do nível de dependência do grupo de doentes avaliados como “autónomos” antes do episódio de internamento hospitalar é sempre superior (menos dependentes) comparativamente ao grupo de doentes já dependentes antes do episódio de internamento (mais dependentes). Conclusões: Neste estudo, os domínios do autocuidado associados ao asseio pessoal (”tomar banho”; “arranjar-se”; “vestir se/despir-se”), à alimentação (”alimentar-se”) e ao regime medicamentoso (“tomar a medicação”), foram aqueles em que os dependentes revelaram maior dependência. As terapêuticas de enfermagem, tendo como intencionalidade, antecipar e facilitar as transições dos doentes associadas à dependência no autocuidado, devem constituir um suporte profissional às famílias, orientado em tempo útil, de forma sistemática e sistematizada, quer para as atividades onde os dependentes revelam maior potencial de reconstrução de autonomia, quer para os domínios da prevenção de complicações ao nível dos processos corporais e, na promoção do bem-estar. |
Tipo: | Resumo em ata de conferência |
Descrição: | Documento publicado no suplemento nº 1, série 4, de março de 2014 da publicação periódica Referência : revista de enfermagem |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/32278 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | ESE-CIE - Livros de atas / Papers in conference proceedings |
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