A emergência de políticas de racionalização, de avaliação e de controle da qualidade na reforma educativa em Portugal

Abstract

Do ponto de vista do imperativo da modernização em Portugal, o texto analisa as implicações na educação e na escola, consideradas como um "desígnio nacional". Como específico do caso português, os autores evidenciam "o tipo de ruptura com o discurso da democratização - enraizado na política educativa desde 1974 - (...) (e a sua articulação) (...) com a ideologia da democratização. Procurando desocultar as lógicas profundas do processo de reconceptualização das idéias como democratização, participação, autonomia, "projecto educativo", "comunidade educativa", o texto assenta-se na hipótese de trabalho de que "a emergência de perspectivas neotaylorianas na organização e administração da educação, pode ter uma vantagem de remeter a análise para o próprio terreno das ideologias e dos conceitos de tipos organizacionais (...)". Nessa perspectiva, este trabalho centraliza-se no controle da qualidade do ponto de vista da racionalização, eficácia e centralidade dos processos de avaliação.