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https://hdl.handle.net/1822/34750
Registo completo
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Taveira, Maria do Céu | por |
dc.date.accessioned | 2015-04-08T10:17:04Z | - |
dc.date.available | 2015-04-08T10:17:04Z | - |
dc.date.issued | 1998 | - |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1822/34750 | - |
dc.description.abstract | [Introdução] Em geral, no contexto da literatura sobre a Intervenção vocacional, o conhecimento de si próprio e das futuras alternativas escolares e profissionais bem como o desenvolvimento dos rudimentos da tomada de decisão têm sido considerados dois aspectos Importantes a desenvolver no Ensino Básico, tanto como filosofia como praxis. Neste contexto, os modelos mais actuais da orientação vocacional têm vindo também a reforçar a Ideia de que a Intervenção vocacional durante a Infância e os primeiros anos da adolescência, ou seja, nos primeiros anos do Ensino Básico, deveria caracterizar-se pela oferta sistemática de conhecimento e de competências através do currículo, a partir de formas de cooperação efectiva entre os pais, professores e profissionais da orientação. Staleye Manglesi (1984), entre outros (exs: Gottfredson, 1981; Sellgman, 1994; Super, 1981; Zunker, 1994) fizeram notar que as crianças começam a formular decisões vocaclonais, mesmo antes de irem à escola e vão adquirindo impressões sobre o trabalho que as pessoas conhecidas realizam (exs: familiares, vizinhos, pessoas da comunidade), o tipo de locais onde as pessoas estão empregadas, os benefícios e compensações que as mesmas auferem e as capacidades requeridas para uma realização aceitável. Com base nestas Impressões e modelos observados, as crianças não só vão considerando certas actividades, trabalhos e profissões como carreiras possíveis para si próprias como também vão pondo de lado outras, tanto para o presente como para o futuro. Assim, quando entram na escola, muitas crianças têm já noções mais ou menos claras sobre a existência de diferentes tipos de trabalho ou empregos e sabem que as pessoas decidem fazer este ou aquele tipo de trabalho. Durante os primeiros anos de escolaridade, então, as crianças podem expressar já muitas escolhas profissionais. Frequentemente, trata-se de profissões que derivam dos mais significativos e, mais tarde, das profissões dos seus heróis. Os trabalhadores que são poderosos, habilidosos, corajosos e orientados para a acção, por exemplo, são particularmente desejados e emulados pelas crianças. Nesta fase da vida e do desenvolvimento vocacional, as preferências vocacionais assentam, num primeiro momento, não na apreciação de gostos ou outras características pessoais, mas tão somente na fantasia, nos símbolos de poder, de autoridade e de prestígio reflectidos nas actividades desempenhadas pelos adultos significativos ou por heróis reconhecidos e, naquilo que parece excitante e agradável. Nesta fase inicial do desenvolvimento vocacional, que Ginzberg, Ginsburg, Axlrad e Herma (1951) e Super (1995) designam como correspondendo a um estádio de fantasia ou crescimento, será Importante estimular o jogo, a simulação, a curiosidade e a exploração de aspectos do mundo exterior e de sipróprio, pois são estes processos que permitem às crianças, recolher e processar Informação válida sobre si e sobre o meio e formar os seus primeiros auto-conceitos. Segundo aqueles autores, o estádio da Fantasia oferece oportunidades para a criança tentar, ensaiarem Imaginação ou no jogo e nas suas actividades, muitos dos papéis adultos, sem correr qualquer risco. As crianças retiram satisfação no desempenho destes papéis poderosos dos seus heróis e adquirem alguma auto-conflança. Os adultos (pais, outros familiares, educadores e professores) devem, portanto, encorajar a fantasia durante este período e evitar introduzir elementos realistas prematuros. Ou seja, não deve haver a preocupação de ajustar as escolhas das crianças a opções profissionais adequadas à sua situação porque as preferências expressas durante este estádio são, geralmente, instáveis e de curta duração. | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.title | Desenvolvimento vocacional nos primeiros anos da adolescência: teoria e prática | por |
dc.type | conferencePaper | - |
dc.peerreviewed | no | por |
sdum.publicationstatus | published | por |
oaire.citationConferenceDate | Abril 1998 | por |
sdum.event.type | meeting | por |
oaire.citationStartPage | 35 | por |
oaire.citationEndPage | 41 | por |
oaire.citationConferencePlace | Lisboa | por |
oaire.citationTitle | Encontro Anual dos Serviços de Psicologia e Orientação | por |
dc.subject.fos | Ciências Sociais::Psicologia | por |
sdum.conferencePublication | Encontro Anual dos Serviços de Psicologia e Orientação | por |
Aparece nas coleções: | CIPsi - Comunicações |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Desenvolvimento vocacional nos primeiros anos da adolescência.pdf | Documento principal | 2,34 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |