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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorCabeleira, Joãopor
dc.date.accessioned2015-05-28T15:36:21Z-
dc.date.available2015-05-28T15:36:21Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/35336-
dc.descriptionPublicado em "Representação". Colecção: Cadernos Mateus DOC, vol. 04, ISSN 2182-1569. ISBN 978-989-97281-1-0por
dc.description.abstractEnquanto instrumento operativo na caracterização e transformação perceptiva do espaço, a Quadratura (arquitecturas perspectivadas) estabelece-se como extensão da arquitectura edificada, coincidindo nos procedimentos compositivos (regras e ordens da tectónica), ferramentas (desenho), referentes científicos (matemática e geometria) e mostrar-se sensível aos efeitos proporcionados pela perspectiva. A norma basilar da Quadratura reside na perseguição da verosimilhança com a experiência visual da realidade (acentuada pela integração da imagem perspéctica, à escala do natural, sobre as superfícies da construção), ao mesmo tempo que potencia o ensaio sobre a imagem da arquitectura livre dos constrangimentos da tectónica. Assumindo-se como mecanismo retórico visual, a linguagem da geometria e a dimensão comunicativa, simbólica e relacional inerente ao espaço arquitectónico sintetizam a construção (o material) e sua representação (o perceptivo) num contínuo dentro do qual se coloca o observador expondo-lhe o lugar por si ocupado na ordem que a imagem corporaliza. Nesta linha a Quadratura detém uma dupla capacidade de representação, sendo a ambas subjacente a metáfora do espelho (a simetria com a realidade) resultante da inapreensível magia da transformação do real operada sob as leis da visão e reflexão: a representação gráfica de um ideal arquitectónico, que interfere na percepção da forma e medida do espaço; ou a materialização e ancoragem de significados, onde o que é visto triunfa a partir do que se vê. Como tal a Quadratura ultrapassa a natureza física do espaço, transpondo visualmente a superfície da representação, e supera a natureza do Homem, materializando a representação que este deseja de si e do seu contexto. Nesta iconocracia da idade barroca (consequente à imagem da igreja da contra-reforma e dos estados absolutos), residem os mesmos fundamentos que regulam a relação contemporânea com as imagens evidenciando a actualidade do discurso de António Vieira (1655): “(…) as palavras ouvem-se, as obras vêem-se; as palavras entram pelos ouvidos, as obras entram pelos olhos, e a nossa alma rende-se muito mais pelos olhos que pelos ouvidos.”por
dc.language.isoporpor
dc.publisherInstituto Internacional Casa de Mateuspor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectRepresentaçãopor
dc.subjectQuadraturapor
dc.subjectArquitecturapor
dc.subjectPerspectivapor
dc.subjectIlusãopor
dc.titleEspaços de representação do espaço: o engano do olhar e a transformação do concretopor
dc.typeconferencePaper-
dc.peerreviewednopor
dc.relation.publisherversionhttp://www.iicm.pt/pt/wp-content/uploads/2014/01/IICM-Caderno-Mateus-DOC-IV.pdfpor
sdum.publicationstatuspublishedpor
oaire.citationConferenceDate09 - 11 Nov. 2013por
sdum.event.typemeetingpor
oaire.citationStartPage13por
oaire.citationEndPage25por
oaire.citationConferencePlaceVila Real, Portugalpor
oaire.citationTitleMateus Doc IV - Representaçãopor
dc.subject.fosHumanidades::Artespor
sdum.conferencePublicationMateus Doc IV - Representaçãopor
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