Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/37810

Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorEncarnação, Paulapor
dc.contributor.authorOliveira, Clara Costapor
dc.contributor.authorMartins, Teresapor
dc.date.accessioned2015-10-27T17:01:19Z-
dc.date.available2015-10-27T17:01:19Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/37810-
dc.descriptionVer vídeo de Conferência através do link: https://www.facebook.com/FIBRO.PAAVF/videos/1176937032331929/por
dc.description.abstractO sofrimento é pessoal, profundo, sem relação com a idade, pois velhos e novos são acometidos por experiências de sofrimento. O sofrimento frequentemente vem associado à grande questão: “porquê eu?” (Ferrell & Coyle, 2008), aguardando por uma explicação contínua sobre o motivo pelo qual ocorreu e de que forma pode ser suportado. O sofrimento pode significar experienciar, passar por, ou tolerar, a angústia, tristeza, perda e/ou modificações não desejadas ou não previstas (Wright, 2005). Uma das doenças crónicas com a qual os enfermeiros se deparam, de patogénese complexa e de curso imprevisível, que provoca grande sofrimento às pessoas que dela padecem e seus familiares é a Fibromialgia. Pela natureza da relação de cuidados, os enfermeiros acompanham e vivenciam com a pessoa e família, as suas experiências pessoais, desenvolvendo a proximidade necessária para ouvir as narrativas do seu sofrimento e serem suas testemunhas. O presente estudo pretende analisar se o Sofrimento das Pessoas com Fibromialgia diminui naquelas que se consideram pessoas com Fé. Estudo piloto realizado com uma amostra de conveniência (n=51) de pessoas com Fibromialgia. Idade: até 45 anos 29,4% (n=15); entre 46-65 anos 43,1% (n=22); mais de 65 anos 27,5% (14). Nesta amostra cerca de 96,1% (n=49) são católicos e os restantes 3,9% (n=2) não são católicos. Aplicados três instrumentos: 1.Questionário com 19 itens que através de uma escala de Likert avalia o Sofrimento na Doença Crónica; 2. Questionário do Sentido Interno de Coerência (SOC) (Nunes, 1999); 3.Escala de Avaliação Espiritual (Rego, 2008). O estudo tem uma tipologia do tipo transversal. Estudo aprovado pela Comissão de Ética do ICBAS-Universidade do Porto. Resultados Podemos dizer que o sofrimento apresenta uma relação moderada com a dimensão ‘compreensão’ do SOC (0,36) (p=0,05), mas uma relação altamente significativa com as outras duas dimensões, ou seja com a ‘gestão’ (0,60) (p=0,01) e com o investimento (0,60) (p=0,01) o que nos permite afirmar que pessoas que apresentam um sofrimento muito grande conseguem compreender porque têm a sua doença mas mais do que isso conseguem geri-la e atribuir significado à mesma. No entanto, apesar de atribuírem significado à mesma não se verifica uma relação estatisticamente significativa em relação à Fé Pessoal ou Prática Religiosa ou mesmo Paz Espiritual, o que nos leva a pensar que o recurso interno utilizado por estas pessoas no sentido de fazer face à doença e diminuir o seu Sofrimento pessoal não passa pela Fé. No entanto, a dimensão da compreensão do SOC apresenta uma relação negativa moderadamente significativa com a Paz Espiritual (0,31) (p=0,05). O que significa que ao terem uma melhor compreensão da sua doença estas pessoas têm um menor bem-estar espiritual, o que vai de encontro aos estudos enunciados relativamente ao questionamento interno de cada um ‘porquê eu?!’ Por outro lado, pessoas que já apresentam uma Fé Pessoal intensa tendem a ter mais práticas religiosas (0,41) (p=0,01) e a adquirir maior Paz espiritual (0,37) (p=0,01), e consequentemente maior Bem-estar espiritual, independentemente de Sofrerem muito ou pouco. CONCLUSÕES: Podemos afirmar que a Fé e o Sofrimento são dois conceitos independentes uma vez que os dados não apresentam uma relação estatisticamente significativa entre si. Pode haver pessoas com muita Fé e muito ou pouco Sofrimento, e pode haver pessoas com pouca Fé com muito ou pouco Sofrimento.Tudo indica que a Fé pode funcionar como um mediador e dar mais sentido ao sofrimento, funcionando este como um recurso facilitador de uma melhor adaptação face à adversidade. As pessoas com Fibromialgia (nesta amostra)conseguem adquirir um sentido interno de coerência consistente, no entanto não adquirem Bem-Estar Espiritual no percurso da sua doença crónica.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectSofrimentopor
dc.subjectEspiritualidade e Fépor
dc.titleSofrimento e fé em pessoas com fibromialgiapor
dc.typeoralPresentation-
dc.peerreviewednopor
sdum.publicationstatusNot Publishedpor
oaire.citationConferenceDate30 Maio 2015por
sdum.event.typeotherpor
oaire.citationConferencePlaceBarcelos, Portugalpor
oaire.citationTitle3º Seminário "Fibromialgia e sua Complexidade"por
dc.subject.fosCiências Médicas::Outras Ciências Médicaspor
sdum.conferencePublication3º Seminário "Fibromialgia e sua Complexidade"por
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