Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/37842

TítuloA pessoa, a família, a comunidade e a saúde mental
Autor(es)Gomes, Maria Filomena Pereira
Amendoeira, José
Martins, Maria Manuela
Palavras-chaveEnfermagem
Doente mental
Saúde mental
Família
Data2015
EditoraA Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental (ASPESM)
Resumo(s)Na atualidade fomos contemplados com muitas transformações familiares tanto no que respeita às suas relações internas como resultado de mudanças causadas na sua composição como na sua estrutura. Estas mudanças obrigam os enfermeiros de saúde mental a refletirem como estão as famílias a lidar com estes processos de transição especialmente quando dela fazem parte pessoas com doença mental. A familia é um importante promotor de saúde e pode potenciar o seu contributo na implementação de práticas que facilitem a autonomia, adaptação e integração dos seus membros na comunidade onde se encontram. A intervenção familiar implica uma abordagem integral onde estejam implícitas a conceção do homem como sujeito capaz de delinear os seus projetos de vida individuais, sem, contudo, esquecer que a saúde familiar engloba a saúde e a doença, o individual e o coletivo. Esta apresentação resulta de um estudo feito com famílias compostas com pelo menos uma pessoa doente mental que tinha como objetivo identificar necessidades sentidas pelas famílias tanto na resposta às necessidades individuais dos seus membros como no apoio ao cuidado do seu familiar com doença mental. Tivemos uma amostra de vinte famílias num total de trinta e cinco elementos. A amostra foi aleatória, tendo como critério de inclusão ter um familiar internado por um episódio de agudização da doença mental. Recorremos a entrevistas semiestruturadas. O estudo desenvolveu-se dentro do paradigma qualitativo, de caráter interpretativista, com orientação para a análise do interacionismo simbólico segundo os pressupostos de Blumer. Na ajuda à análise foi utilizado o software Nvivo8. As famílias do estudo manifestaram sentir muitas dificuldades na convivência com o familiar doente. Têm necessidade de se reorganizar para responder ao que lhe é exigido, tanto como seres individuais, como enquanto grupo e responder às respetivas inter-relações entre si e a comunidade a que pertencem. Pareceu-nos particularmente difícil de lidar as situações em que o doente recusa o cumprimento de medidas terapêuticas adequadas a cada momento, o que conduz, muitas vezes, a uma intervenção tardia no controlo do episódio agudo. As reflexões sugerem um plano de acompanhamento e encaminhamento para ajudar estas famílias a encontrar um sentimento de autoeficácia na transição de viver o papel de cuidador, de apoio aos membros mais frágeis e de aceitação da presença de doença mental na família.
TipoResumo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/37842
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:ESE-CIE - Comunicações / Communications

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