Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/40492

TítuloPrefácio: das estrelas para os ecrãs
Autor(es)Martins, Moisés de Lemos
Palavras-chaveEstrelas
Ecrãs
Humano
Digital
DataMar-2010
EditoraGrácio Editor
Resumo(s)(Excerto) Glosando Paul Virilio (2001: 135), podemos dizer que os ecrãs são ligações frias, que nos desligam do calor dos corpos. No ecrã não teríamos sensações humanas, mas apenas sensações fantasmadas, que não passariam de “simulacros”, para retomar a clássica expressão de Baudrillard (1978), ou que remeteriampara “o já sentido”, na lógica da tipificação feita em tempos por Mário Perniola (1993). E as emoções seriam apenas emoções “maquinadas” (Deleuze e Guattari, 1995), “artificiais” (Cruz, s/d), “puxadas à manivela” (Martins, 2002). Com efeito, espelhado como imagem num ecrã, o corpo digital dar-nos-ia a ver apenas a emanação delirante de um corpo já sem alma. E a cultura do ecrã constituiria a expressão de uma comunidade fria, uma comunidade sem o corpo do outro, embora alimentada pelos seus fantasmas, e também pelos fantasmas do nosso próprio corpo, numa ostensiva confirmação de que não existem práticas de rede sem narcisismo.
TipoPrefácio
URIhttps://hdl.handle.net/1822/40492
ISBN978-989-96375-8-0
Versão da editorahttp://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/cecs_ebooks/issue/view/136/showToc
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Livros e capítulo de livros / Books and book chapters

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