Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/41525

TítuloO poder da linguagem e a heteronormatividade inconsciente: uma leitura comparada entre Lupe Gómez e Adília Lopes
Outro(s) título(s)El poder del lenguaje y la heteronormatividad inconsciente: una lectura comparada entre Lupe Gómez y Adília Lopes
Autor(es)Lema París, Ánxela
Orientador(es)Grossegesse, Orlando
Fernández Pérez-Sanjulián, Carme
Palavras-chavePoesia
Queer
Feminismos
Performance
Heteronormatividade
Heteronormatividad
Data2015
Resumo(s)Focando a atenção no papel que desenvolvem as diferentes vozes intratextuais na poesia de corte erótico e/ou amoroso, analisarei como se costuma estabelecer uma relação heteronormativa entre as vozes nos casos em que não existe uma marca de género explícita, já que, na tradição do modelo romântico de leitura de lírica que ainda persiste, tenta-se ligar a voz poética à voz da pessoa criadora ou, ainda mais, ao género que a pessoa criadora representa. Deste modo, procura-se analisar como a heteronormatividade implícita, tanto nos hábitos de leitura como no âmbito político e social, estão a criar uma cegueira cultural que afecta a leitura da poesia contemporânea e que leva a encher os seus silêncios, automática e inconscientemente, com base num sistema de ideias considerado legítimo. A finalidade, portanto, será oferecer novas leituras que evidenciarão que utilizar a linguagem unicamente no seu sentido masculino e/ou neutral está a obstaculizar e ocultar a potencialidade com que conta a poesia. Para um estudo de caso proponho uma análise comparativa das obras poéticas da escritora galega Lupe Gómez e da portuguesa Adília Lopes por oferecerem uma achega significativa e muito enriquecedora do que estas novas leituras, sempre a partir das ideias de diferentes teóricas da literatura e de filósofas e pensadoras feministas e queer, nos podem aproximar e que se opõem às leituras mais clássicas ou comuns que uma boa parte da crítica realiza.
Centrando la atención en el papel que desenvuelven las diferentes voces intratextuales en la poesía de corte erótico y/o amoroso, analizaré cómo se suele establecer una relación heteronormativa entre las voces en los casos en los que no existe una marca de género explícita ya que, en la tradición del modelo romántico de lectura de la lírica que todavía persiste, se intenta relacionar la voz poética con la voz de la persona creadora o, más allá, con el género que la persona creadora representa. De este modo, se busca analizar cómo la heteronormatividad implícita, tanto en los hábitos de lectura como en el ámbito político y social, están creando una ceguera cultural que afecta a la lectura de la poesía contemporánea y que lleva a llenar sus silencios, automática e inconscientemente, en base a un sistema de ideas considerado legítimo. La finalidad, por tanto, será ofrecer nuevas lecturas que evidenciarán que utilizar el lenguaje únicamente en su sentido masculino y/o neutral está obstaculizando y ocultando la potencialidad con la que cuenta la poesía. Para un estudio de caso propongo un análisis comparativo de las obras poéticas de la escritora gallega Lupe Gómez y de la portuguesa Adília Lopes para ofrecer una aproximación significativa de lo que estas nuevas lecturas, siempre a partir de las ideas de diferentes teóricas de la literatura e filósofas e pensadoras feministas e queer, nos pueden allegar e que se oponen a las lecturas más clásicas ou comunes que buena parte de la crítica realiza.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado em Teoria da Literatura e Literaturas Lusófonas
URIhttps://hdl.handle.net/1822/41525
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
ELACH - Dissertações de Mestrado

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