Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/41857

TítuloCompetência linguística em português europeu língua materna e língua não materna: aquisição, ensino e aprendizagem de expressões idiomáticas
Outro(s) título(s)Linguistic competence in european portuguese mother tongue and foreign language: acquisition, teaching and learning idiomatic expressions
Autor(es)Pereira, António da Costa
Orientador(es)Iriarte Sanromán, Álvaro
Data7-Mar-2016
Resumo(s)A língua portuguesa mergulha as suas raízes no indo-europeu e está umbilicalmente ligada à língua latina. Não é de estranhar, portanto, que apresente muitas parecenças com as suas irmãs, também elas línguas românicas. Semelhanças à parte, a língua portuguesa tem um bilhete de identidade próprio, um código genético que a diferencia das demais: é que as expressões idiomática (EI) (um número significativo), mais do que o infinitivo pessoal e os clíticos pronominais, constituem a alma da língua portuguesa. Termos como português língua materna (PLM), português língua segunda (PL2) e português língua estrangeira (PLE), embora apontem para situações de aquisição, ensino e aprendizagem diferenciadas, designam a mesma realidade, no caso o português, na sua unidade e diversidade. Preferimos a terminologia simplificada português língua materna (PLM) e português língua não materna (PLNM), cabendo nesta última todas as situações em que o português não é língua materna. A fraseologia é um ramo da linguística e tem em Bally (1909) e Vinogradov (1946-1947) os seus principais precursores. Quem lê Corpas Pastor (2000) e Burger et. al. (2007) julgará que não existem estudos fraseológicos sobre o português. Todavia, a fraseologia portuguesa, como estudo filológico de frases feitas (maioritariamente EI e provérbios), terá dado os primeiros passos nos anos 80 do século XIX com José Leite de Vasconcelos. Para designar o objeto geral da fraseologia, adotamos o termo unidade fraseológica (UF); em relação às unidades de sentido figurado, assumimos a designação expressão idiomática (EI), sobretudo por razões pedagógicas. Das três competências comunicativas do Quadro Europeu Comum de Referência (QECR) (linguísticas, sociolinguísticas e pragmáticas) emerge uma quarta – a fraseológica -, que se consubstancia no uso de fórmulas de rotina, provérbios e EI. Defendemos um contacto natural e progressivo com as EI desde os primeiros níveis de aprendizagem, para que o utilizador de PLM e PLNM as apreenda como elementos intrínsecos da língua. A análise dos dados que recolhemos mostra-nos que nem em contextos de PLM a competência fraseológica é um dado adquirido: apresenta estádios de desenvolvimento deficitários, sendo necessário complementar atempadamente a aquisição natural de UF com um ensino promotor de competências comunicativo-fraseológicas. Feita a análise a diversos materiais didáticos (dicionários, manuais, programas de rádio/televisão e sítios da internet), concluímos que há ainda muito a fazer nesta área. Por isso, produzimos 20 Atividades dirigidas a aprendentes de vários níveis, para desenvolvimento de competências linguísticofraseológicas em PLM e PLNM.
The Portuguese Language plunges its roots in the Indo-European and is inextricably connected to the Latin tongue. So it is not surprising that it has many similarities with its sisters, also Romanic languages. Similarities aside, the Portuguese Language has its own Identity Card, a genetic code that differentiates it from the others: the Idiomatic Expressions (IE) (a significant number), more than the personal infinitive and the pronominal clitics, are the soul of the Portuguese Language. Terms as Portuguese Mother Tongue (PMT), Portuguese Second Language (PSL) and Portuguese Foreign Language (PFL), although being related to different learning situations, they designate the same reality, in this case, the Portuguese, in its unity and diversity. We prefer the simplified terminology PMT and PNMT, this last one including every situation in which the Portuguese isn’t MT. The Phraseology is a Linguistics’ branch, being Bally (1909) and Vinogradov (1946-1947) its main precursors. Does the Portuguese Phraseology exist? Those who read Corpas Pastor (2000) and Burger et al. (2007) would answer ‘No’. However, the Portuguese Phraseology, as the philological study of idioms (mainly EI and proverbs), is thought to have taken the first steps in the XIX century’s 80’s, with José Leite de Vasconcelos. To designate the general object of Phraseology, we chose the term Phraseological Unity (PU); regarding the figuratively meant units, we use the designation Idiomatic Expression (IE), mostly because of pedagogic reasons. From the three QECR’s communication skills (linguistic, sociolinguistic and pragmatic), comes a fourth one – the phraseological -, which consists in the use of routine formulas, proverbs and IE. We defend a natural and progressive contact with IE from the very first levels of learning, so that the PMT and PNMT user learns them as the language’s intrinsic elements. Our data shows us that, in PMT context, the phraseological competence is not taken for granted: there are development phases in deficit, making it necessary to complement the natural acquisition of UF with a (centered/focused) teaching that promotes communicative-phraseological competences. By analyzing several didactic materials (dictionaries, textbooks, radio/TV programs and websites), we conclude that there is still a lot to do in this area. So we have produced 20 Activities aimed for learners of several learning levels, for the development of phraseological and linguistic competences in PMT and PNMT.
TipoTese de doutoramento
DescriçãoTese de doutoramento em Ciências da Linguagem - Especialidade em Linguística Portuguesa
URIhttps://hdl.handle.net/1822/41857
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Teses de Doutoramento
CEHUM - Teses de Doutoramento
ELACH - Teses de doutoramento

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Antonio da Costa Pereira.pdfTese de Doutoramento6,44 MBAdobe PDFVer/Abrir

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID