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TítuloCondição de saúde dos dependentes: estudo exploratório numa unidade de média duração e reabilitação
Outro(s) título(s)Dependent health condition: an exploratory study in a medium term and rehabilitation unit
Autor(es)Petronilho, Fernando
Oliveira, Jorge Miguel Costa
Moreira, Sílvia Cristina Ferreira
Pereira, Cidália Maria Baptista Coutinho
Magalhães, Ana Isabel da Costa
Palavras-chaveAutocuidado
Potencial de reconstrução de autonomia
Familiar cuidador
Família
Self-care
Potential reconstruction of autonomy
Family Caregiver
Family
DataFev-2015
EditoraEscola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa (ESSNorteCVP)
RevistaEvidências
CitaçãoPetronilho, F., Oliveira, J., Moreira, S., Pereira, C.; & Magalhães, A. (2015). Condição de saúde dos dependentes: estudo exploratório numa unidade de média duração e Reabilitação. Evidências (I Suplemento), fevereiro 2015, p. 9.
Resumo(s)Introdução: A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) engloba as unidades de média duração e reabilitação (UMDR), sendo estas uma das tipologias de internamento que tem como um dos seus principais critérios de admissão, o nível de dependência e o potencial de reconstrução de autonomia. Objetivos: Explorar a condição de saúde dos dependentes internados numa UMDR; explorar relações significativas entre as principais variáveis clínicas definidoras da condição de saúde dos dependentes internados numa UMDR. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório e de perfil quantitativo. A amostra é constituída por 58 dependentes internados na UMDR da área de abrangência da Equipa Coordenadora Local do ACES Alto Ave. A recolha de dados foi realizada através da aplicação do formulário “Perfil de saúde dos dependentes e famílias integrados nos prestadores de cuidados da RNCCI” no momento de admissão dos dependentes na unidade de cuidados e no espaço temporal de 1 de março a 30 de junho de 2014. A análise e tratamento dos dados recolhidos foram efetuados com recurso ao SPSS, versão 22. Foram garantidos todos os pressupostos éticos necessários. Resultados: Quanto aos dependentes, a média de idades é de 71,2 anos; tempo médio de dependência de 3 meses; 25,9% são analfabetos e 60,3% possuem o 1º ciclo. A maioria é do sexo feminino (53,4%); casados (51,7%) ou viúvos (29,3%); pensionistas/reformados (15,5%), domésticas (22,4%) ou agricultores (19%); dependência de instalação súbita (87,9%) e com origem em doença aguda (58,6%); referenciados pelas Equipas de Gestão das Altas dos hospitais (81%). Quanto aos familiares cuidadores onde foi possível proceder à sua caraterização (N=18), a média de idades é de 50,3 anos, a maioria é do sexo feminino (66,7%), tem 1º ciclo (33,3%) ou o 2º ciclo (38,9%), casados (66,7%), cônjuges (22,2%) ou filhas (66,7%), pensionistas/reformados (27,8%) ou desempregados (22,2%), coabita com dependente (66,7%) e a maioria é cuidador pela 1ª vez (88,9%). Por fim, quanto à caraterização das famílias possíveis de avaliar (N=22), a maioria são constituídas por 1 núcleo (45,5%) ou 2 núcleos (36,4%), o rendimento do agregado familiar situa-se entre 500-1000€ (45,5%) e 1000-1500€ (31,8%). A totalidade das famílias habita em moradias. Quanto à caraterização de saúde dos dependentes, os diagnósticos médicos mais referenciados foram: AVC (55,2%) e fratura do colo do fémur (15,5%). No momento de admissão, 44,9% dos casos foram classificados como “grandes dependentes”. O score médio de “potencial de reconstrução de autonomia” dos participantes é de 19,5 (situando-se este valor entre “potencial reduzido” e “potencial moderado”). Quanto ao “compromisso nos processos corporais” verificou-se: úlceras de pressão (8,6%); rigidez articular (13,8%); maceração (15,5%); desidratação (3,4%); dor (36,2%); força muscular diminuída (93,1%); expetorar ineficaz (12,1%); ausência de equilíbrio sentado (13,8%) e de pé (55,2%). Verificou-se correlações estatisticamente significativas entre “nível de dependência no autocuidado”, “potencial de reconstrução de autonomia” e “compromisso nos processos corporais”. Conclusões: Os resultados deste estudo reforçam a importância do trabalho desenvolvido pelos profissionais de saúde nas UMDR, onde os enfermeiros desempenham um papel significativo na prevenção de complicações e na reconstrução da autonomia dos dependentes. Palavras-Chave: Autocuidado; Potencial de reconstrução de autonomia; Familiar cuidador; Família. Referências Bibliográficas: - Meleis, Afaf (2010). Transitions theory: Middle-Range and Situation-Specific Theories in Nursing Research and Practice. New York: Springer Publishing Company. - Petronilho, Fernando (2012). Autocuidado: Conceito Central da Enfermagem. Coimbra: Formasau Editora. - Portugal – Ministério da Saúde - Decreto-Lei n.º 101/06 – cria a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Diário da República, 1ª Série, (109), 6 de junho de 2006, pp.3856-3865. - Schumacher, K.; Stewart, B.; Archbold, P.; Dodd, M. & Dibble, S. (2000). Family Caregiving Skill: Development of the Concept. Research in Nursing & Health, 23, 191–203. - Sidani, S. (2011). Self-care. In Diane Doran (2ª Ed.) Nursing Outcomes: The state of the science. Jones & Bartlett Learning, 79 – 130.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/42854
ISSN2182-9284
Arbitragem científicano
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:ESE-CIE - Artigos em Revistas Nacionais / Papers in National Journals

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