Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/48325

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorPereira, Rui Pedro Gomespor
dc.date.accessioned2017-12-14T09:26:37Z-
dc.date.available2017-12-14T09:26:37Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/48325-
dc.description.abstractHistoricamente temos assistido a uma crescente preocupação em abordar e avaliar um conjunto de dimensões que visam perceber até que ponto é que o facto de hoje se viver mais será condição sine qua non para se viver melhor. Na realidade e sobretudo após a II Guerra Mundial, tem sido grande a evolução a este respeito, embora a literatura registe referências genéricas à qualidade de vida já em Aristóteles e Platão. Neste âmbito, é importante clarificar e distinguir os contextos sob os quais se admite uma abordagem ao conceito de qualidade de vida nomeadamente ao nível profissional e académico, no contexto da investigação científica e em variados campos do conhecimento como a economia, sociologia, educação, medicina, enfermagem, psicologia e outras áreas de especialidade em saúde. Apesar desta clarificação, a verdade é que mesmo na academia se vislumbram diferentes olhares e perspectivas, que certamente são necessárias equacionar e levar em linha de conta para uma formulação harmoniosa do conceito de qualidade de vida. Para a Organização Mundial de Saúde, nomeadamente para o seu grupo de trabalho para a qualidade de vida, esta é entendida como a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objectivos, expectativas, padrões e preocupações. Complementarmente, este mesmo grupo assume que este se trata de um conceito extenso e complexo que engloba a saúde física, o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais, as crenças pessoais e a relação com as características dominantes do ambiente. A qualidade de vida relacionada com a saúde refere-se ao impacto da saúde sobre três funções: mobilidade, actividade física e social. Concomitantemente, observa-se que o conceito de qualidade de vida relacionado com a saúde é extremamente dinâmico, “representando respostas individuais aos efeitos físicos, mentais e sociais da doença, que influenciam a extensão em que a satisfação pessoal com as circunstâncias da vida pode ser alcançada”. Na presente conferência, procuraremos enquadrar o impacto e a importância de considerar a qualidade de vida em pessoas que apresentam feridas crónicas, bem como, a sua repercussão em diversas dimensões, perspectivando, em sede de análise reflexiva conjunta e sobretudo através do debate de experiências, eventuais medidas de remediação e de boas práticas, no sentido último de alcançar este desiderato, que a todos os actores envolvidos no intricado processo do cuidar, concerne. Em última análise, as abordagens à importância da vertente da qualidade de vida, poderão resultar em mudanças nas práticas assistenciais e na consolidação de novos paradigmas do processo saúde/doença, o que poderá constituir-se como uma mais-valia para a superação dos modelos eminentemente biomédicos, que tradicionalmente negligenciam aspectos sócio económicos, psicológicos e culturais importantes nas acções de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação em saúde.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectQualidade de vidapor
dc.subjectFeridas crónicaspor
dc.subjectIntervenção avançada em feridaspor
dc.titleQualidade de vida da pessoa portadora de ferida crónicapor
dc.typepanelPresentationpor
dc.peerreviewednopor
oaire.citationConferenceDate03 - 04 Dez. 2010por
sdum.event.titleVII Jornadas de Enfermagem da AEESECG "Intervenção avançada em feridas"por
sdum.event.typeotherpor
oaire.citationConferencePlaceBraga, Portugalpor
dc.subject.fosCiências Médicas::Ciências da Saúdepor
dc.description.publicationversioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpor
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