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TítuloRecuo ao cientificismo, paradoxos da transparência e corrupção em educação
Outro(s) título(s)Retreat into scientism, paradoxes of transparency, and corruption in education
Autor(es)Afonso, Almerindo Janela
Palavras-chaveAccountability
Transparência
Corrupção em educação
Accountability
Transparency
Corruption in education
DataDez-2015
EditoraUniversidade de São Paulo. Faculdade de Educação (FEUSP)
RevistaEducação e Pesquisa
Resumo(s)Um dos sintomas da razão indolente (SANTOS, 2006) é o recuo ao cientificismo, o qual tem sido, particularmente, acentuado nas políticas, cada vez mais hegemônicas, de avaliação, de prestação de contas e de responsabilização. Por isso, um dos objetivos deste texto é o de colocar em causa este aparente consenso cientificista (ou este consenso supostamente transideológico) e fazer uma breve incursão exploratória ao que aqui se designa de paradoxos da transparência. Considera-se que esses paradoxos traduzem a existência de tensões e contradições relativas a uma dimensão central dos discursos políticos e educacionais contemporâneos. Com isso, o artigo pretende dar continuidade a uma linha de pesquisa que tem procurado sublinhar a relevância da necessidade de complexificar e dar maior rigor teórico-conceptual à accountability em educação. Finalmente, tentando abrir caminho para o desenvolvimento de novas articulações e análises, chama-se a atenção para a corrupção na educação cuja complexidade ainda é insuficientemente conhecida e pesquisada, nomeadamente, nas suas relações com as problemáticas da transparência e da accountability. Admite-se que as práticas de corrupção em educação, em muitas situações, são (paradoxalmente) induzidas pela necessidade de dar resposta à governação baseada nos números, nos rankings e nas (supostas) evidências, anulando completamente as expectativas legítimas em torno da transparência dos processos educacionais e das decisões políticas.
One symptom of “indolent reason” (SANTOS, 2006) is the retreat into scientism, which is especially marked in the increasingly hegemonic policies surrounding assessment, reporting and accountability. As such, one of the aims of this paper is to call into question this apparent consensus on scientism (a supposedly trans-ideological consensus), and briefly explore what we define as the paradoxes of transparency. These paradoxes are found to reveal the existence of tensions and contradictions concerning a central aspect of current political and educational discourse. In doing so, the article seeks to continue a line of study which has aimed to emphasize the significance of the need for a more complex, and theoretically and conceptually rigorous understanding of accountability in education. Finally, in an attempt to pave the way for further discussion and analysis, attention is drawn to corruption in education, the complex nature of which remains insufficiently understood and studied, notably in terms of its relationship with the problems of transparency and accountability. It is acknowledged that practices of corruption within education are, in many situations, (paradoxically) caused by the need to answer to a system of governance based on numbers, league tables, and (supposed) truths, completely nullifying legitimate expectations about the transparency of educational processes and policy decisions.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/53289
DOI10.1590/S1517-9702201508145423
ISSN1517-9702
e-ISSN1678-4634
Versão da editorahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022015001001313
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEd - Artigos em revistas científicas internacionais com arbitragem

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