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TítuloSaúde mental dos adolescentes em contexto de cuidados de saúde primários
Autor(es)Silva, Catarina Sofia Maia
Leite, Estela Carolina Castro
Castro, António Pedro Machado
Martins, Cristina Araújo
Palavras-chaveSaúde mental
Adolescentes
Cuidados de saúde primários
Data2018
Resumo(s)Introdução: Um em cada cinco adolescentes tem problemas de saúde mental que persistem na idade adulta (Lee et al., 2014), verificando-se um crescente número de situações graves e de adolescentes medicados com ansiolíticos e antidepressivos (Olfson, Druss, & Marcus, 2015). Em Portugal, a percentagem de adolescentes que referem mal-estar físico e psicológico e comportamentos autolesivos tem vindo a aumentar (Matos et al., 2015). Objetivos: Avaliar a prevalência e caracterizar a população de adolescentes com perturbações do foro mental numa Unidade de Saúde Familiar. Metodologia: Estudo retrospetivo da casuística de perturbações do foro mental em adolescentes inscritos numa Unidade de Saúde Familiar do norte de Portugal. Recurso ao sistema de monitorização das unidades funcionais (MIM@UF) para identificação dos adolescentes entre os 10 e 19 anos com codificação para o diagnóstico de sensação de depressão, perturbação depressiva, sensação de ansiedade, distúrbio ansioso ou tentativa de suicídio/suicídio. Resultados: O distúrbio ansioso foi apenas diagnosticado a uma adolescente de 15 anos de idade, num universo de 1212 adolescentes (570 do sexo masculino e 642 do sexo feminino). Não se confirmaram casos de outras perturbações do foro mental. Discussão: Face às estatísticas nacionais e internacionais conhecidas a este respeito, é de considerar estarmos perante uma situação de subdiagnóstico das perturbações do foro mental na população adolescente. Esta é também uma preocupação da Direção Geral da Saúde, que, no âmbito do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017, pretende aumentar em 25% o registo de pessoas com ansiedade e depressão nos cuidados de saúde primários, e sensibilizar os profissionais de saúde para o seu diagnóstico (DGS, 2017). Conclusão: A identificação precoce dos adolescentes com perturbação mental deve ser uma prioridade. Permite reduzir o sofrimento psiquiátrico na infância e amenizar o sofrimento e a morbidade no adulto, facilitando a transição para a idade adulta.
TipoPoster em conferência
DescriçãoPoster distinguido com o 1º lugar no "XVIII Encontro Anual da APECSP"
URIhttps://hdl.handle.net/1822/55627
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:ESE-CIE - Comunicações / Communications

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Saúde mental adolescentes em contexto de cuidados de saúde primários.pdfPoster apresentado no XVIII Encontro Anual da APECSP1,04 MBAdobe PDFVer/Abrir

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