Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/59061

TítuloNew perspectives in amblyopia screening
Autor(es)Guimarães, Sandra Maria Fortunato Viegas Cunha
Orientador(es)Silva, Eduardo José Gil Duarte
Costa, Patrício Soares
Data30-Nov-2018
Resumo(s)Objective: A screening program, when needed, should incorporate all steps in the process that leads to the control of a disease, including diagnosis and treatment. In the recent years, amblyopia screening, diagnosis and treatment have evolved considerably but screening is still a controversial issue. Although each country has its own policies and each public national health has its own specifications, there is a need to provide evidence based scientific information to make health strategies easier to establish. It is known that only few children with amblyopia risk factors (ARFs) will develop amblyopia. Yet, most studies still report their results using ARFs as their gold standard outcomes, instead of amblyopia as was recently recommended. There are no data regarding amblyopia prevalence in Portugal. In 2014 we started a project of amblyopia prevention in Braga, Portugal, that expanded to 5 more adjacent Municipalities in 2016. Every 3-4 years old children from public and private schools were invited by the Municipalities for an ophthalmological evaluation at the Hospital of Braga. The objective of this thesis is, by using amblyopia as the gold standard, to study new perspectives in amblyopia screening when it is done for the first time at ages 3-4 years. Feasibility, different strategies' effectiveness and its cost-effectiveness comparison, treatment effectiveness, along with amblyopia Portuguese data and its risk factors are studied. Methods: From chapter two to chapter five of this thesis, the cohort of children aged 3-4 years old evaluated in the context of the program described above was studied. Cross sectional and prospective analyses were made regarding tests, treatment effectiveness and cost-effectiveness comparison of different strategies. In chapter six a case-control study looking at amblyopia different etiologies for risk factors was also done using Hospital database (tertiary center). In each chapter, detailed methodology is described. Results: At ages 3-4 years, past/present history of amblyopia is higher than 4%. Regarding new diagnosis 91% are refractive. Only 30% refractive ARF that were not followed by ophthalmology had amblyopia at age 3-4. From all children with new diagnosis, 88% ended up with BCVA>=0.7 in both eyes after treatment. We estimate that for each 48 children screened, one adult with amblyopia is prevented in the future. Based on cost-effectiveness comparison, the estimated screening costs of using either uncorrected visual acuity (UCVA) or photoscreening are 2.9 and 1.9 times higher than using both tests. Tumbling E is a feasible instrument at ages 3 and 4 years. When using Plusoptix, the first measure alone should be replaced by the worst of two measures, since it refers 32% less children. Regarding risk factors, family history of amblyopia was found to be a risk factor for strabismic (and not refractive) amblyopia. Discussion: This is the first report of amblyopia prevalence in children aged 3-4 years in Portugal. Without a previous screening program, by ages 3-4, most strabismic amblyopias are already treated or under treatment, probably because children belong to high risk groups and/or strabismus is not a silent disease. New diagnoses are mainly refractive and treatment is highly effective. Although being the most used method for amblyopia screening worldwide, UCVA is less costeffective than photoscreening when aiming high sensitivity. Risk factors for amblyopia should be studied depending on either strabismic or refractive etiology, as they may not be the same. Quaternary prevention should be taken into account when screening strategies are applied. Conclusion: Prevention strategies can be planned differently depending on etiology. Treating unsuspicious new diagnosis when screening is done at ages 3- 4 is highly effective. In countries with a good primary care since birth, screening for amblyopia in a whole-population setting may not be necessary in pre-verbal children. Photoscreening should be added to visual acuity screening or at least, replace it.
Objectivo: Um programa de rastreio, quando necessário, deve incorporar todas as etapas de um processo que levam ao controle de uma doença, incluindo diagnóstico e tratamento. O rastreio, diagnóstico e tratamento da ambliopia têm evoluído consideravelmente nos últimos anos, sendo o rastreio uma das questões mais controversas. Embora cada país tenha as suas próprias políticas e especificidades de saúde pública, é necessário que exista evidência científica que facilite o estabelecimento de estratégias/políticas de saúde. Sabe-se que apenas algumas crianças com fatores de risco ambliogénicos (FRA) desenvolvem ambliopia. No entanto, a maioria dos estudos ainda apresenta os seus resultados usando FRAs como gold-standard, em vez de ambliopia como foi recentemente recomendado. Não existem dados sobre a prevalência de ambliopia em Portugal. Em 2014, iniciamos um projeto de prevenção da ambliopia em Braga, Portugal, que se expandiu para mais 5 Municípios adjacentes em 2016. todas crianças de 3 e 4 anos (de escolas públicas e privadas) foram convidadas pelos 6 Municípios para uma avaliação oftalmológica completa no Hospital de Braga. O objectivo desta tese é, usando a ambliopia como gold-standard, estudar novas perspectivas no rastreio da ambliopia quando este é realizado pela primeira vez entre os 3 e 4 anos de idade. São abordados diferentes métodos de diagnóstico, bem como a sua comparação de custo-efectividade (baseada na efectividade do tratamento), juntamente com dados da prevalência da ambliopia em Portugal, efectividade de tratamento e os seus factores de risco. Métodos: Do capítulo 2 ao capítulo 5 desta tese, realizaram-se estudos de coorte transversais e prospectivos das crianças avaliadas no contexto do programa descrito acima, em relação aos testes, efectividade do tratamento e comparação de custo-efectividade das diferentes estratégias. No capítulo 6, realizou-se um estudo caso-controle de fatores de risco de ambliopia (dados hospitalares - centro terciário). Em cada capítulo, a metodologia detalhada é descrita. Resultados: Aos 3-4 anos de idade, existe história de ambliopia (passada/presente) em mais de 4% das crianças; 91% dos novos diagnósticos de Objectivo: Um programa de rastreio, quando necessário, deve incorporar todas as etapas de um processo que levam ao controle de uma doença, incluindo diagnóstico e tratamento. O rastreio, diagnóstico e tratamento da ambliopia têm evoluído consideravelmente nos últimos anos, sendo o rastreio uma das questões mais controversas. Embora cada país tenha as suas próprias políticas e especificidades de saúde pública, é necessário que exista evidência científica que facilite o estabelecimento de estratégias/políticas de saúde. Sabe-se que apenas algumas crianças com fatores de risco ambliogénicos (FRA) desenvolvem ambliopia. No entanto, a maioria dos estudos ainda apresenta os seus resultados usando FRAs como gold-standard, em vez de ambliopia como foi recentemente recomendado. Não existem dados sobre a prevalência de ambliopia em Portugal. Em 2014, iniciamos um projeto de prevenção da ambliopia em Braga, Portugal, que se expandiu para mais 5 Municípios adjacentes em 2016. todas crianças de 3 e 4 anos (de escolas públicas e privadas) foram convidadas pelos 6 Municípios para uma avaliação oftalmológica completa no Hospital de Braga. O objectivo desta tese é, usando a ambliopia como gold-standard, estudar novas perspectivas no rastreio da ambliopia quando este é realizado pela primeira vez entre os 3 e 4 anos de idade. São abordados diferentes métodos de diagnóstico, bem como a sua comparação de custo-efectividade (baseada na efectividade do tratamento), juntamente com dados da prevalência da ambliopia em Portugal, efectividade de tratamento e os seus factores de risco. Métodos: Do capítulo 2 ao capítulo 5 desta tese, realizaram-se estudos de coorte transversais e prospectivos das crianças avaliadas no contexto do programa descrito acima, em relação aos testes, efectividade do tratamento e comparação de custo-efectividade das diferentes estratégias. No capítulo 6, realizou-se um estudo caso-controle de fatores de risco de ambliopia (dados hospitalares - centro terciário). Em cada capítulo, a metodologia detalhada é descrita. Resultados: Aos 3-4 anos de idade, existe história de ambliopia (passada/presente) em mais de 4% das crianças; 91% dos novos diagnósticos de
TipoTese de doutoramento
DescriçãoPhD in Medicine
URIhttps://hdl.handle.net/1822/59061
AcessoAcesso restrito UMinho
Aparece nas coleções:BUM - Teses de Doutoramento
ICVS - Teses de Doutoramento / PhD Theses

Ficheiros deste registo:
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