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https://hdl.handle.net/1822/59768
Título: | Uma visão infantil sobre a morte |
Autor(es): | Sá, Marta Macedo, João Carlos Gama Martins Macedo, Ermelinda |
Palavras-chave: | Morte Criança Death Child |
Data: | 2012 |
Resumo(s): | A morte ainda constitui um tabu na sociedade atual. As práticas sociais apresentam um cunho marcado pela pouca discussão da finitude humana e simultaneamente pelo afastamento das crianças deste terreno considerado pouco agradável e gerador de sofrimento. Outrora este tema estava incorporado no locus familiar e comunitário e os rituais eram visualizados e vivenciados por todos, inclusive pelos mais novos. Na sociedade hodierna, a morte está escondida e, apenas aos profissionais de saúde, é permitido assistir e cuidar a pessoa no fim de vida. Desta forma, julgamos que é importante (re)introduzir o tema morte no ciclo vital de discussão da sociedade, desde tenra idade. Necessitamos de entender como percecionam os mais novos a morte, para que quando deparados com este facto inelutável da vida, possam enfrentar e lidar com mais facilidade. Por outro lado, este conhecimento pode ajudar os profissionais de saúde a responder mais eficazmente nos processos de morte e de luto na vida das crianças. Objetivos: Identificar as perceções das crianças sobre a morte; - Identificar diferenças entre as perceções das crianças sobre a morte num contexto rural e urbano.Tipo de estudo: exploratório e descritivo Instrumentos: entrevista semi-estruturada Amostra: 32 crianças (10 pertencentes a uma zona rural de Braga e 22 pertencentes a uma zona urbana de Lisboa, com idades de 8 e 9 anos) Tratamento de dados: análise de conteúdo, segundo Bardin. Parece não existirem diferenças de perceções sobre a morte entre as crianças dos 8 e os 9 anos e não foram encontradas diferenças relevantes nessas perceções no contexto urbano e rural. Na amostra estudada, apesar de não ocorrerem fenómenos de constrangimentos a falar sobre a morte, verificou-se que é um tema que perturba e cria sentimentos e emoções negativos. Por outro lado, verificou-se que o discurso sobre a morte foi construído a partir das vivências sociais, apesar da ausência de momentos formais de discussão em contexto familiar e educativo. |
Tipo: | Poster em conferência |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/59768 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | ESE-CIE - Comunicações / Communications |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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