Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/63502

TítuloEste obscuro objecto do desejo etnográfico: o museu
Outro(s) título(s)This obscure object of desire ethnographic: The museum
Autor(es)Durand, Jean-Yves
Data2007
EditoraCentro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA)
RevistaEtnográfica
CitaçãoJean-Yves Durand, « Este obscuro objecto do desejo etnográfico: o museu », Etnográfica [Online], vol. 11 (2) | 2007, Online desde 27 setembro 2012, consultado em 05 maio 2019. URL : http:// journals.openedition.org/etnografica/2024 ; DOI : 10.4000/etnografica.2024
Resumo(s)[Excerto] “Vite, Milou, au musée Ethnographique!”: quando o tIntim sai  de casa a correr, no início de A Orelha Quebrada, o seu visível entusiasmo não  provém de um particular interesse em exposições ou em colecções de etnografia exótica: acabou de ser anunciado na rádio que durante a noite o museu foi palco de um intrigante assalto e que desapareceu um fetiche muito raro. Uma parte da atracção operada pela obra de hergé resulta sem dúvida da  sua notável capacidade para dar um valor icónico aos seus desenhos: um carro,  um polícia ou um foguetão desenhados por ele não são um carro, um polícia ou  um foguetão quaisquer, são o carro, o polícia e o foguetão, quase que arquetipais. Da mesma maneira, nalgumas pinceladas, as imagens da primeira página  de A Orelha Quebrada chegam para nos mostrar uma instituição que parece  corresponder exactamente à sua imagem mais difundida no imaginário partilhado: monumentalidade da entrada; organização por áreas geográfico-culturais extra-ocidentais; rotulagem descritiva e descontextualizadora; artefactos  seleccionados antes de mais por razões estéticas; público burguês contido, cuidadoso (já que as vitrinas são algo estranhamente raras aqui) em não quebrar  a distância física, limitando um deleite que só pode ser visual; guarda fardado,  detentor de inquestionável autoridade institucional, mas que trata os objectos  com a familiaridade de um coleccionador blasé, etc. Em suma, mais ou menos  aquilo que um estudante em antropologia formado hoje em dia aprende que  um museu etnográfico não deve ser. [...]
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/63502
DOI10.4000/etnografica.2024
ISSN0873-6561
e-ISSN2182-2891
Versão da editorahttps://journals.openedition.org/etnografica/2024
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:NEA - Artigos (Papers)

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