Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/65768

TítuloEl sistema penitenciário en España: análisis y revisión crítica de las políticas de reinserción social
Outro(s) título(s)O sistema penitenciário na Espanha: análise e revisão crítica das políticas de reinserção social
Autor(es)Abad, Carlos Fernández
Orientador(es)Cunha, Manuela Ivone P. da
Barrado, Cástor Miguel Diaz
Carrasco, Julia Ropero
Palavras-chavePrisão
Reinserção
Rendimento Básico Universal
«Sociedade Excludente»
Trabalho
Prisión
Renta Básica Universal
Resocialización
«Sociedad Excluyente»
Trabajo
Data5-Jul-2019
Resumo(s)Esta pesquisa tem como objetivo principal lidar com o deslocamento progressivo que a pretensão ressocializante experimentou desde o início dos anos setenta do século passado. No entanto, a diferença daquelas interpretações que encontram sua explicação em fatores diretamente vinculados com a realidade carcerária e seus contornos mais imediatos, a crise da ressocialização e o consequente redimensionamento que a prisão contemporânea sofreu, estão aqui relacionados com a configuração de uma «sociedade excludente», na qual uma parte de seus membros se tornaram simplesmente dispensáveis ou se encontram submetidos a uma situação de crescente vulnerabilidade social que chega a comprometer sua condição de cidadãos. Para este fim, o presente trabalho está dividido em três partes diferentes: primeiro, durante a primeira parte, a prisão é submetida a todo um processo de desnaturalização que permite um vislumbre da conexão entre o surgimento da pena e o surgimento de um sistema econômico onde o trabalho assalariado desempenha um papel central. Neste sentido, argumenta-se que, se a origem da pretensão ressocializadora é indissolúvel deste contexto, sua mudança gradual deve ser lida em conjunto com o surgimento de um modelo de produção onde o trabalho é cada vez mais escasso e restrito, gerando grandes tensões em torno da condição de cidadania e níveis crescentes de exclusão social que devem ser gerenciados através de diferentes políticas de estado. O redimensionamento da prisão contemporânea e o protagonismo adquirido por outras finalidades de punição, precisamente, situam-se nesse ponto, sendo a prisão considerada como um dispositivo central no governo da "sociedade excludente". Por outro lado, na segunda parte, o quadro interpretativo desenvolvido é utilizado para (re)interpretar os desenvolvimentos recentes que seguiram o sistema prisional espanhol, afirmando que, se é verdade que este último tem muitas peculiaridades, a realidade espanhola também pode ser lida a partir desta aproximação estrutural. Finalmente, através da formulação de três diferentes teses, as potencialidades da Renda Básica Universal são examinadas para transformar o caráter excludente das penalidades contemporâneas.
Esta investigación tiene por objeto principal abordar el progresivo desplazamiento que ha experimentado la pretensión resocializadora desde comienzos de los años setenta del siglo pasado. Sin embargo, a diferencia de aquellas interpretaciones que concentran su explicación en factores directamente vinculados con la realidad carcelaria y sus contornos más inmediatos, la crisis de la resocialización y el consiguiente redimensionamiento que ha sufrido la prisión contemporánea son aquí relacionados con la emergencia de una «sociedad excluyente» en la que una parte de sus miembros se han tornado sencillamente superfluos o se encuentran sometidos a una situación de creciente vulnerabilidad social que ha llegado a comprometer su condición de ciudadanía. Para ello, el presente trabajo se estructura en tres partes diferentes: en primer lugar, a lo largo de la Primera Parte, la prisión es sometida a todo un proceso de desnaturalización que permite vislumbrar las conexiones existentes entre el surgimiento de esta pena y la irrupción de un sistema económico donde el trabajo asalariado desempeña una posición de centralidad absoluta. En este sentido, se argumenta que, si el origen de la pretensión resocializadora es indisoluble de este contexto, su paulatino desplazamiento debe ser leído en relación con la configuración de un modelo productivo donde el trabajo es cada vez más escaso y restringido, lo que genera grandes tensiones en torno a la condición de ciudadanía y cotas crecientes de exclusión social que deben ser gestionadas a través de las diferentes políticas estatales. El redimensionamiento de la prisión contemporánea y el protagonismo adquirido por otras finalidades de la pena, precisamente, son situados en este punto, siendo contemplada la institución carcelaria como un dispositivo central en el gobierno de la «sociedad excluyente». De otro lado, en la Segunda Parte, el marco interpretativo desarrollado es empleado para (re)interpretar la evolución reciente que ha seguido el sistema penitenciario español, afirmándose que, si bien es cierto que este último presenta numerosas peculiaridades, la realidad española también puede ser leída desde esta aproximación estructural. Por último, a través de la formulación de tres tesis diferentes, se examinan las potencialidades de la Renta Básica Universal para transformar el carácter excluyente de la penalidad contemporánea.
TipoTese de doutoramento
DescriçãoTese de Doutoramento em Sociologia
URIhttps://hdl.handle.net/1822/65768
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Teses de Doutoramento
DS - Teses de doutoramento

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Carlos Fernandez Abad.pdf4,85 MBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID