Boletim da Unidade de Arqueologia [N.º 5, jun. 2020]

Abstract

O primeiro semestre deste ano de 2020 foi marcado pelo surgimento da pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2, na sequência da qual, em 19 de março, foi decretado o estado de emergência em Portugal, situação que se manteve até 2 de maio, passando nessa data para o estado de calamidade e desde 1 de julho para o estado de alerta. As medidas de contingência adotadas têm permitido controlar a situação no domínio da saúde pública, mas ainda não é possível antecipar todas as consequências da crise que se instalou, essencialmente provocada pela significativa redução da atividade económica. As incertezas são muitas, mas parecem reforçar-se os cenários futuros de alterações significativas nas formas de trabalho. A atividade arqueológica, porém, nunca dispensará o trabalho de campo nem a interpretação subjetiva dos arqueólogos, que nenhuma máquina poderá substituir . Seguindo os procedimentos recomendados pelas autoridades de saúde, a Unidade de Arqueologia manteve-se em atividade plena, adotando com flexibilidade os regimes de trabalho presencial e ou de teletrabalho. Assegurou-se, assim, a resposta à continuidade das intervenções preventivas na cidade de Braga, acompanhando a atividade de reabilitação urbana que, embora