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https://hdl.handle.net/1822/68393
Título: | Os bastidores da comunicação de risco: a UMinho em tempos de pandemia |
Autor(es): | Andrade, José Gabriel Ruão, Teresa Oliveira, Madalena |
Palavras-chave: | Crise Comunicação Estratégia Campanhas SARS-CoV-2 COVID-19 Coronavirus Universidade do Minho |
Data: | 30-Nov-2020 |
Editora: | UMinho Editora |
Citação: | Andrade, J. G., Ruão, T. & Oliveira, M. (2020). Os bastidores da comunicação de risco: a UMinho em tempos de pandemia. In M. Martins & E. Rodrigues (Eds.), A Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo II: (Re)Ações, Braga: UMinho Editora. ISBN: 978-989-8974-28-0, 127-157 DOI: 10.21814/uminho.ed.24.6 |
Resumo(s): | [Excerto] A história das civilizações, como a história das organizações, é frequentemente narrada por referência a momentos críticos, como as guerras ou os períodos de recessão económica. Para além dos grandes empreendimentos que geram progresso e desenvolvimento, os períodos de rutura são, de facto, marcos especialmente relevantes da crónica das sociedades. Representam a mudança, a passagem, a transformação e a renovação. Se, num primeiro momento, se confundem com a ideia de calamidade ou tragédia, a posteriori significam essencialmente pontos de viragem, com um antes e um depois. E embora estejam inevitavelmente associados à ideia de impasse, perigo, tensão ou conflito, estes episódios são, em rigor, fenómenos de transição. A etimologia situa a palavra crise no campo da medicina. Com origem grega, a krisis era um termo usado pelos médicos para referir o momento decisivo de uma doença. A partir do momento crítico, o doente evoluiria para a cura ou para a morte (Holton, 1987, p. 504). O primeiro sentido do étimo remete, portanto, para uma espécie de turn, que ainda hoje explicará por que razão as mudanças de paradigma - na ciência como na arte - estão de algum modo ligadas à experiência da crise. A própria evolução das épocas por que identificamos a História é o resultado da vivência de processos que, emergindo de modo mais ou menos brusco, por vezes inesperado, impõem uma transformação. Tenha a natureza que tiver, por definição, a crise não é, em princípio, um estado permanente. Podendo variar em termos de duração, ela é sempre cíclica, um processo temporário, tem um caráter de exceção no curso regular das coisas. A crise é, por outro lado, metamórfica, porque dela nunca se regressa a um ponto anterior imperturbado. Remetendo ao desassossego, à instabilidade e à incerteza, a crise é, no entanto, sempre consequente. [...] |
Tipo: | Capítulo de livro |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/68393 |
e-ISBN: | 978-989-897-8974-28-9 |
DOI: | 10.21814/uminho.ed.24.6 |
Versão da editora: | https://doi.org/10.21814/uminho.ed.24 |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CECS - Livros e capítulo de livros / Books and book chapters UMinho Editora - A Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo II: (Re)Ações |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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