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https://hdl.handle.net/1822/70198
Title: | Saúde mental em tempos de pandemia COVID-19: uma perspetiva da Medicina |
Author(s): | Morgado, Pedro |
Keywords: | COVID-19 SARS-CoV-2 Pandemia |
Issue date: | 30-Nov-2020 |
Publisher: | UMinho Editora |
Citation: | Morgado, P. (2020). Saúde mental em tempos de pandemia COVID-19: uma perspetiva da Medicina. In Martins, M., Rodrigues, E., A Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo II: (Re)Ações. UMinho Editora. DOI: https://doi.org/10.21814/uminho.ed.24.1 |
Abstract(s): | [Excerto] A COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, foi declarada pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no dia 11 de março de 2020. Desde que o surto inicial foi identificado no final de 2019 em Wuhan, na China, tinham sido detetados mais de 118 mil casos de infeção em 114 países e 4.291 mortes. Em Portugal, os primeiros dois casos foram confirmados a 2 de março. No dia 8 de março, um surto com epicentro na Freguesia de Idães, concelho de Felgueiras, encerrou o campus de Gualtar da Universidade do Minho, a Escola EB 2,3 de Idães e o edifício partilhado pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e pela Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto. Nos dias seguintes, as notícias que chegavam de Itália, primeiro, e de Espanha, depois, geravam preocupação entre todos. Enquanto isso, o Conselho Nacional de Saúde Pública defendeu a manutenção das escolas em funcionamento presencial e a adoção de medidas de contenção muito limitadas quando comparadas com o que sucedia noutros países europeus. A 12 de março de 2020, o Conselho de Escolas Médicas Portuguesas dirige uma carta aberta ao Primeiro-Ministro em que questiona a “capacidade técnica” do Conselho Nacional de Saúde Pública e apela a medidas mais restritivas para evitar o colapso da resposta do sistema de saúde (Wong, 2020). Umas horas depois, o governo anuncia o encerramento das escolas a partir de 16 de março. No dia 18 de março, o Presidente da República declarou o Estado de Emergência em todo o território. Com esta declaração, foram implementadas restrições à circulação de pessoas, tendo sido recomendado o confinamento no domicílio exceto para atividades consideradas essenciais, como trabalho autorizado, deslocações à farmácia e aos supermercados e, ainda, a prática de exercício físico por períodos limitados. De um dia para o outro quase tudo mudou. Pediram-nos que permanecêssemos confinados durante praticamente todo o tempo. Uma grande parte das pessoas passou a trabalhar a partir de casa, preferencialmente por telefone e computador. As consultas médicas não urgentes foram desmarcadas ou substituídas por uma chamada telefónica. Pediram-nos que mudássemos completamente grande parte dos nossos hábitos. [...] |
Type: | Book part |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/70198 |
e-ISBN: | 978-989-8974-28-0 |
DOI: | 10.21814/uminho.ed.24.1 |
Publisher version: | https://ebooks.uminho.pt/index.php/uminho/catalog/book/26 |
Access: | Open access |
Appears in Collections: | UMinho Editora - A Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo II: (Re)Ações |
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