Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/70240

TítuloInvestigação ao serviço da sociedade
Autor(es)Veiga, Maria Isabel
Osório, Nuno S.
Palavras-chaveCOVID-19
SARS-CoV-2
Pandemia
Universidade do Minho
Data30-Nov-2020
EditoraUMinho Editora
CitaçãoVeiga, M. I., Osório, N. S. (2020). Investigação ao serviço da sociedade. In Martins, M., Rodrigues, E., A Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo II: (Re)Ações. UMinho Editora. DOI: https://doi.org/10.21814/uminho.ed.24.14
Resumo(s)[Excerto] A família Coronoviridae inclui uma panóplia de vírus compostos por envelope e RNA de cadeia simples que infetam aves e mamíferos (Payne, 2017). Existem pelo menos sete coronavírus humanos (HCoV), nomeadamente o HCoV-229E, o HCoV-OC43, o HCoV-NL63, o HCoV-HKU1, o coronavírus da síndrome respiratória aguda severa (SARS-CoV), o coronavírus da síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS-CoV) e o mais recente coronavírus da síndrome respiratória aguda severa (SARS-CoV-2). Ao contrário dos SARS-CoV, MERS-CoV e SARS-CoV-2, os HCoV “comuns” geralmente causam doença pouco severa das vias respiratórias superiores e contribuem de forma sazonal para 15% a 30% dos casos de “gripe comum” em adultos (Liu, Liang, & Fung, 2020; Woo, Lau, Yip, Huang, & Yuen, 2009). A primeira epidemia severa causada por coronavírus remonta a novembro de 2002, com a transmissão entre pessoas do vírus SARS-CoV. Os sintomas de SARS incluem febre, mal-estar, dor de cabeça, diarreia, entre outros, não havendo um quadro de sintomas específico que permita per se o diagnóstico da doença. A origem do surto de SARS terá, presumivelmente, sido a infeção de pessoas a partir de morcegos num mercado com animais vivos em Guangdong, na China (Zhong et al., 2003). Este coronavírus altamente contagioso, e causador de elevada taxa de mortalidade (9.6%), infetou entre 2002 e 2003 mais de 8000 pessoas, matou mais de 700 e propagou-se a pelo menos 26 países (J. T. Wang & Chang, 2004). Constrangeu períodos de quarentena e de restrições a viagens que conduziram a perdas económicas estimadas num total de 40 mil milhões de dólares, correspondentes a prejuízos na ordem dos 2,6% do PIB na China, 1,05% em Hong Kong e 0,15% no Canadá (Website, 2020). O período de maior verosimilhança de uma pessoa infetada transmitir SARS-CoV foi descrito na segunda semana de doença, aquando do pico de cargas virais no hospedeiro e no qual os sintomas eram regularmente evidentes (Petersen et al., 2020). Esta característica do vírus pode ter ajudado na implementação de práticas adequadas de proteção, tento o notável esforço realizado permitido o controlo total desta epidemia no final de maio de 2003. Desde então, a transmissão entre pessoas do SARS-CoV parece ter parado, com exceção de casos esporádicos resultantes de acidentes laboratoriais (Lim et al., 2004). [...]
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/70240
e-ISBN978-989-8974-28-0
DOI10.21814/uminho.ed.24.14
Versão da editorahttps://ebooks.uminho.pt/index.php/uminho/catalog/book/26
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:ICVS - Livros e capítulos de Livros / Books and book chapters
UMinho Editora - A Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo II: (Re)Ações

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