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TítuloSubsídios para uma sistemática dos jazigos minerais e minérios de lítio de Portugal
Autor(es)Gomes, C. Leal
Dias, Patrícia
Palavras-chaveMinério de lítio
Aplito
Pegmatito
Cintura Pegmatítica Centro Ibérica
Data2018
EditoraLaboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG). Direcção Geral de Energia e Geologia, LNEG-Laboratório Nacional de Energia e Geologia (DGEG)
RevistaBoletim de Minas
Resumo(s)Em território português os depósitos minerais de Li são de tipo porfírico, pegmatítico, e aplito – pegmatítico e estão relacionados, genética ou espacialmente, com granitos. Do ponto de vista geográfico distribuem-se sobretudo pela porção N do território onde abundam os granitos. As principais condicionantes da morfometria dos aplito-pegmatitos exo-graníticos são estruturais e decorrem da evolução tectónica entre a segunda e a terceira fases de deformação Varisca (D2 a D3) e da sua interferência com a implantação dos granitos. A assinatura pegmatítica LCT com mineralizações de Li prevalece numa grande diversidade de condições de implantação intermédias, Sin-D2 a Tardi-D3, relacionando-se com linhagens graníticas metaluminosas a peraluminosas (tipo S ou híbridas) de duas micas a essencialmente biotíticas. Estes pegmatitos podem atingir grandes dimensões e evidenciam uma metalogénese complexa sugerindo a possibilidade de desenvolvimento de jazigos minerais polimetálicos e poliminerálicos com minerais de Li por vezes abundantes (até 20% modal, no caso da petalite) e ainda, nióbio-tantalatos, cassiterite, volframite, berilo e minerais de T. R.. Na Cintura Pegmatítica Centro Ibérica (CPCI) a petalite pode ser um mineral cardinal, sobretudo em pegmatitos alojados em rochas encaixantes metassedimentares Silúricas perante anomalias térmicas geradas por dissipação de calor a partir dos plutonitos graníticos. Nesses terrenos metamórficos, os mesmos campos de tensões de D2 a D3 são determinantes da morfoscopia e morfometria dos aplito-pegmatitos.Combinando estudos de petrofabric efetuados em vários pegmatitos petalíticos e/ou protopetalíticos – Formigoso e Bouça do Carvalhal (Serra de Arga), Queiriga (V. N. de Paiva), Seixoso (Amarante) e Beça (Montalegre) - verificou-se generalizadamente uma sucessão de estádios de conversão isoquímica da petalite em espodumena e subsequente evolução em sistema aberto. Atendendo ao equilíbrio paragenético com os feldspatos e à lixiviação de álcalis no decurso da argilização supergénica, o valor máximo de 2.5% de Li2O em rocha total pode ser considerado uma barreira geoquímica imposta pelo determinante petalítico primário sendo, portanto, o valor máximo que é de esperar nestes aplito-pegmatitos exo- graníticos. Outrossim, valores de Li2O > 0.5% indiciam uma possível ocorrência da petalite num aplito-pegmatito. Os Terrenos que hospedam os campos filonianos mineralizados mais significativos são Para-autóctones a Alóctones muitas vezes com uma idade de referência, Silúrica – na Serra de Arga a Vieiros e Seixoso (SA) e em Trás-os-Montes Ocidental. Os maiores volumes de aplito - pegmatitos situam-se em junções triplas e nós dilatacionais em redes de cisalhamento que afetam terrenos Silúricos. No caso dos pegmatitos da região da Guarda e outros similares, com encaixante granítico, a totalidade do potencial litinífero que lhes é atribuído só será recuperado, no decurso de uma eventual extração, se além das caixas pegmatíticas propriamente ditas também forem recuperadas as faixas de zinwalditização dos granitos que lhes são contíguas. Quanto às características naturais mais prováveis dos depósitos litiníferos que podem vir a ser considerados económicos, os minérios mais interessantes, a dimensão útil e os teores significativos, correspondem a 7 tipos e 4 subtipos LCT, cuja compleição está confirmada e sugeridos os níveis de exposição topográficos e estruturais para cada caso. A expansão em profundidade dos indicadores de massas de pegmatitos e de mineralizações de Li não devem ter grande expressão nem importância. Na CPCI, em coerência com um maior desenvolvimento das estruturas de transporte tagencial a expansão mais significativa dos depósitos é lateral e tendencialmente subhorizontal.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/73020
ISSN0006-5935
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
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