Utilize este identificador para referenciar este registo:
https://hdl.handle.net/1822/73267
Título: | To live and 'Drive' in L.A.: a cidade representada a partir do automóvel em movimento |
Outro(s) título(s): | To live and 'Drive' in L.A.: the city represented from the car in motion |
Autor(es): | Rosmaninho, João |
Palavras-chave: | Cidade Cinema Los Angeles Arquitectura Automóvel |
Data: | Dez-2016 |
Editora: | ALETHEIA Editores |
Revista: | Revista de Comunicação e Linguagens |
Citação: | "To Live and 'Drive' in L.A.: a cidade representada a partir do automóvel em movimento" in José Bragança de Miranda, Catarina Patrício (org.), Revista de Comunicação e Linguagens – Movimento e Mobilização Técnica, nº45/46. Lisboa: CECL/Alêtheia Editores. pp. 131-144 |
Resumo(s): | Los Angeles é uma cidade-paisagem constituída por nucleações urbanas heterogéneas e ligada por uma rede dominante de vias e canais de circulação transescalar. O resultado territorial é um extenso tecido urbano disforme pontuado por objectos edificados de caracterização pós-moderna que, ironicamente, parece ganhar corpo e significado na sua representação através de movimento, fragmento e pendularidades. Neste ponto, algum do cinema feito sobre a cidade Angelina surge como instrumento privilegiado de leitura e desconstrução de uma ideia histórica, canónica e modernista daquela metrópole.
A proposta do artigo parte de um levantamento de casos para uma crítica das ressonâncias entre aquela cidade e um cinema ancorado à estrutura viária e trânsito automóvel. Ficções como 'The Driver' (1978) de Walter Hill, 'Der Stand Der Dinge' (1982) de Wim Wenders, 'Night on Earth' (1991) de Jim Jarmusch, 'Collateral' (2004) de Michael Mann, ou o mais recente 'Drive' (2011) de Nicolas Winding Refn, assumem elementos narrativos vários de genealogia viária, demonstrando que os percursos automobilizados em L.A. constroem, simultaneamente, a sua forma urbana e a sua identidade.
Trata-se, assim, de avaliar e reconhecer a dependência do (sis)tema-desejo formado pelo automóvel e a via na urbe Californiana e na revisão de uma certa pós-modernidade, também ela cinematográfica. Los Angeles is a city-landscape formed by assorted urban cores and connected by a network of roads and canals of dominant and multi-scale circulation. The result is an extensive territorial urban frame punctuated by misshapen postmodern objects, which, ironically, seems to gain significance in the body and its representation through motion, fragment and swinging. At this point, any movie made about L.A. emerges as a privileged instrument to read and to deconstruct an historical and canonical idea there was for the modernist metropolis. The proposed paper presents a survey of the resonances between the city and the cinema anchored to the road structure and traffic. Fictions as Walter Hill’s 'The Driver' (1978), Wim Wenders’ 'Der Stand der Dinge' (1982), Jim Jarmusch’s 'Night on Earth' (1991), Michael Mann’s 'Collateral' (2004), or the latest Nicolas Winding Refn’s 'Drive' (2011), assume various narrative elements from the road genealogy, demonstrating that automobile paths in L.A. build both its urban form and identity. It is thus to assess and recognize the dependence of the desired system formed by the automobile and the road that took place in Californian metropolis. It is also to review some post-modernity position, even if it is a cinematic one. |
Tipo: | Artigo |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/73267 |
ISSN: | 0870-7081 |
e-ISSN: | 2183-7198 |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | EAAD - Livros e Capítulos de Livros |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Artigo_To Live and Drive in LA.pdf | 1,2 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons