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TítuloCulto dos monumentos históricos e projeto imperial na década de 1940: Negociando um passado colonial em Maputo e além
Autor(es)Mendonça, Lisandra Franco de
Mendonça, Ricardo
Palavras-chaveMoçambique
Estado Novo
Eleição do património
Restauro dos monumentos.
Mozambique
Estado Novo
Selection of heritage
Restoration of monuments
Data2021
EditoraEditora Universitária Champagnat
RevistaUrbe: Revista Brasileira de Gestão Urbana
CitaçãoMendonça, L. F., & Mendonça, R. (2021). Culto dos monumentos históricos e projeto imperial na década de 1940: Negociando um passado colonial em Maputo e além. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, v.13, e20200157. https://doi.org/10.1590/2175-3369.013.e20200157
Resumo(s)A história nacional, do período colonial, celebrada nos memoriais da cidade de Lourenço Marques (renomeada Maputo em 1976), recaía nos triunfos da Ocupação e dos seus heróis, no esforço de Guerra, nos feitos extraordinários, elementos comuns à maioria das histórias nacionais e aos vários projetos imperiais das potências europeias ao longo do século XX. O que foi nessa altura símbolo das conquistas do país colonizador tornou-se uma herança problemática na véspera da Independência. A ressemantização do espaço público e a omissão de muito desse espólio, que abrange edifícios, pedaços de cidade e vivências urbanas, tornaram evidente a transferência de poder e um novo projeto político-cultural que procurava contrastar heranças do colonialismo. O texto descreve sucintamente a construção de memoriais e a eleição dos monumentos (da colonização) em Moçambique durante a primeira década do Estado Novo português (1933-1974), de forma a refletir sobre a interpretação e validação contemporâneas desse patrimônio em Moçambique. A pesquisa desenrolada em 2014 e 2019 sobre estudos urbanísticos, projetos de restauro de monumentos e legislação do patrimônio de Moçambique das primeiras décadas do século XX, permite estabelecer paralelismos com outras experiências coloniais e, de forma mais significativa, com a discussão atual sobre a conservação de patrimônios “dissonantes”.
The national history commemorated in Maputo’s memorials, during the colonial period, comprises the triumphs of the Occupation and its heroes, the War effort, and extraordinary achievements, common elements of most national histories and of the various imperial projects of the European powers throughout the 20th century. What was then a symbol of the colonizing country's conquests became a problematic legacy on the eve of Independence. The ressemantization of public space and the denial of much of this heritage, which includes buildings, cities (built to European standards) and urban experiences, made evident the transfer of power and a new political and cultural project that sought to counter the legacies of colonialism. The text briefly describes the construction of memorials and the selection of monuments in Mozambique during the first decade of Estado Novo (1933-1974), in order to reflect on the contemporary interpretation and validation of heritage in Mozambique. The research carried out in 2014 and 2019, on urban studies, restoration projects of monuments and legislation for heritage in Mozambique from the first decades of the 20th century, allows the establishment of parallels with other colonial experiences and, more significantly, with the current discussion on the conservation of “dissonant” heritages.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/74351
DOI10.1590/2175-3369.013.e20200157
ISSN2175-3369
Versão da editorahttps://doi.org/10.1590/2175-3369.013.e20200157
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - CIÊNCIAVITAE

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