Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/74873

TítuloUma contingência coletiva amplificada. Plataformas e comunicação digital
Autor(es)Costa, Pedro Rodrigues
Palavras-chaveComunicação
Digital
Contingência coletiva
Amplificação
Communication
Digital
Collective contingency
Amplification
Data5-Dez-2021
EditoraUniversidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)
RevistaRevista de Letras
CitaçãoCosta, P. R. (2021). Uma contingência coletiva amplificada. Plataformas e comunicação digital. Revista de Letras, 1(2), 53-75. https://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/article/view/196/103
Resumo(s)Este artigo propõe a substituição da noção de consciência coletiva pela noção de contingência coletiva. A partir de uma releitura dos principais teóricos das ciências sociais neste campo de reflexão, tenta-se demonstrar que a noção de contingência coletiva é mais adequada no estudo de fenómenos sociais sujeitos à mudança e ao movimento, como é o caso dos fenómenos mais comuns no digital. Numa tentativa de alcance de maior objetividade e mensurabilidade sobre esta noção, é, paralelamente, proposto o estudo sobre os intelectos contingentes que pairam sobre o tempo vivido. Esta proposta conceptual interliga-se com a tese de que a comunicação digital amplifica, através da disseminação em massa de intelectos contingentes, o poder e a expressão da contingência coletiva. Para o demonstrar, debruçamo-nos sobre três fenómenos recorrentes no digital: o ódio no Facebook, o uso de arquétipos como arma de captura de atenção no YouTube, e a dimensão da “verdade” na Wikipédia. Concluímos que a contingência comunicacional coletiva marca decisivamente os ritmos sociológicos e políticos, produzindo dinâmicas de retroalimentação (positivas e negativas) e, com isso, uma consequente amplificação da sua força nas diversas esferas humanas.
This article proposes the replacement of the notion of collective conscience by the notion of collective contingency. Based on a re-reading of the main social science theorists in this field, an attempt is made to demonstrate that the notion of collective contingency is more adequate in the study of social phenomena of change and move-ment, as is the case of the most common phenomena in the digital era. In an attempt to achieve greater objectivity and measurability on this notion, we also propose a study about the contingent intellects.This conceptual proposal is intertwined with the thesis that digital communica-tion amplifies, through the mass dissemination of contingent intellects, the power and expression of collective contingency. To demonstrate this, we focus on three recurrent phenomena in digital: the hate on Facebook, the use of archetypes as a weapon to cap-ture attention on YouTube and the dimension of “truth” on Wikipedia. We conclude that the collective communicational contingency decisively marks sociological and po-litical rhythms, producing feedback dynamics (positive and negative) and, with that, a consequent amplification of its strength in the various human spheres.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/74873
ISSN0874-7962
Versão da editorahttps://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/article/view/196/103
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals

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