Utilize este identificador para referenciar este registo:
https://hdl.handle.net/1822/77122
Título: | Um país sem imagem é um país sem memória… Conversa com Licinio Azevedo |
Autor(es): | Pereira, Ana Cristina Cabecinhas, Rosa |
Palavras-chave: | Cinema em Moçambique Cinema anticolonial Licinio Azevedo |
Data: | 2022 |
Editora: | UMinho Editora Universidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) |
Citação: | Pereira, A. C., & Cabecinhas, R. (2022). Um país sem imagem é um país sem memória… Conversa com Licinio Azevedo. In A. C. Pereira & R. Cabecinhas (Eds.), Abrir os gomos do tempo: Conversas sobre cinema em Moçambique (pp. 219–242). UMinho Editora; Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. https://doi.org/10.21814/uminho.ed.49.12 |
Resumo(s): | [Excerto] Licinio Azevedo nasceu em Porto Alegre no Brasil em 1951. Este gaúcho, como ainda hoje se define, vive em Moçambique desde a segunda metade dos anos 70, onde realizou uma importante obra cinematográfica, constituída por alguns filmes de ficção, mas fortemente ancorada no documentário, um pouco à semelhança, nesse aspeto, do cinema moçambicano em geral. Foi jornalista de formação e profissão até à sua chegada a Moçambique, onde procurou com a sua experiência e a sua capacidade de trabalho “contribuir para a revolução” e para a criação de uma “sociedade nova”, através do cinema. No entanto, o compromisso primeiro de Licinio Azevedo “é com as pessoas” e a guerra, que assolou o país entre 1977 e que, em 1992, acabou por se transformar na “personagem” central dos seus filmes. Depois da guerra, as transformações políticas e económicas do país conduziram a uma quase total ausência de apoios, por parte do Estado, para a produção cinematográfica; foi assim necessário encontrar novas formas para poder continuar a trabalhar. Em Moçambique, como em outros países, a produção de filmes encontra- -se dependente do conceito de coprodução e isso, segundo o nosso entrevistado, não é necessariamente uma coisa má, pois existem alianças interessantes, fundadas nas dificuldades comuns. Licinio Azevedo rejeita categoricamente a ideia de neocolonialismo por parte dos países financiadores, mas reconhece-se, durante a entrevista, o peso da agenda internacional no financiamento (ou não) dos filmes. |
Tipo: | Capítulo de livro |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/77122 |
ISBN: | 978-989-8974-66-2 |
e-ISBN: | 978-989-8974-67-9 |
DOI: | 10.21814/uminho.ed.49.12 |
Versão da editora: | https://ebooks.uminho.pt/index.php/uminho/catalog/book/49 |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CECS - Livros e capítulo de livros / Books and book chapters DCC - Livros e capítulo de livros / Books and book chapters UMinho Editora - Capítulos de livros |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2022_Pereira_Cabecinhas_Um-pais-sem-imagem.pdf | 322,36 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons