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https://hdl.handle.net/1822/83978
Título: | Associations between childhood maltreatment and affective resonance responses during adolescence |
Outro(s) título(s): | De que forma os maus-tratos emocionais estão associados a resposta empática afetiva na adolescência |
Autor(es): | Raposo, Ana Cristina Rodrigues |
Orientador(es): | Seara-Cardoso, Ana Mesquita, Ana Raquel Marcelino |
Palavras-chave: | Correlatos neuro cognitivos Empatia afetiva Expressões faciais Maus-tratos precoce Affective empathy Early maltreatment Facial expressions Neurocognitive correlates |
Data: | 14-Mar-2023 |
Resumo(s): | Os maus-tratos na infância continuam a ser uma preocupação. Em 2021, a CPCJ respondeu
a 45 132 alertas de perigo. A exposição crónica a estas situações prejudica o
desenvolvimento socioemocional, impactuando mais quando começa cedo e persiste na
primeira infância. A empatia, capacidade de compreendermos e experienciarmos o estado
emocional do outro, é socialmente fundamental e moldada por disposições biológicas e
experiências de cuidado. Integrando-a a ressonância afetiva, caraterizada pela partilha
das emoções dos outros e pela ativação de uma rede neural (amígdala, a insula e o córtex
cingulado médio). Assim, avaliamos a relação entre experiências de maus-tratos na
infância e a capacidade de ressonância afetiva na adolescência, utilizando questionários
de autorrelato e um paradigma de fMRI, numa amostra comunitária com 32 adolescentes
do sexo masculino. Os resultados sugerem que, mesmo numa amostra sem experiências
extremas de adversidade precoce, os maus-tratos totais associam-se negativamente a
respostas comportamentais, perante expressões de valência negativa e positiva.
Observamos ainda que o funcionamento cognitivo e a idade podem agir como fatores
protetores. Finalmente, não verificamos associações entre maus-tratos precoces e a
resposta neural a expressões faciais, podendo isto, ser justificado pelo tamanho da
amostra e pela ausência de experiências extremas de maus-tratos. Childhood maltreatment continues to be a concern. In 2021, CPCJ responded to 45,132 alerts of danger. Chronic exposure to these situations impairs socio-emotional development, impacting more when it starts early and persists into early childhood. Empathy, the ability to understand and experience the emotional state of others, is socially fundamental and shaped by biological dispositions and caregiving experiences. Integrating it is affective resonance, characterized by the sharing of others' emotions and the activation of a neural network (amygdala, insula, and middle cingulate cortex). Therefore, we assessed the relationship between childhood maltreatment experiences and affective resonance capacity in adolescence using self-report questionnaires and an fMRI paradigm in a community-based sample of 32 adolescent males. Results suggest that, even in a sample without extreme experiences of early adversity, total maltreatment negatively associates with behavioral responses in the face of negative and positive valence expressions. We further observe that cognitive functioning and age may act as protective factors. Finally, we found no associations between early maltreatment and the neural response to facial expressions, which may be justified by the sample size and the absence of extreme maltreatment experiences. |
Tipo: | Dissertação de mestrado |
Descrição: | Dissertação de mestrado em Psicologia Aplicada |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/83978 |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | BUM - Dissertações de Mestrado CIPsi - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
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