Utilize este identificador para referenciar este registo:
https://hdl.handle.net/1822/17882
Título: | Responsabilidade e tecnologia : a questão da distanásia |
Outro(s) título(s): | Responsabilidad y tecnologia : la cuestión de la distanásia Responsibility and technology : the issue of dysthanasia |
Autor(es): | Feio, Ana Goreti Oliveira Oliveira, Clara Costa |
Palavras-chave: | Distanásia Tecnologia Cuidados paliativos Responsabilidade social Distanasia Tecnología Cuidados paliativos Responsabilidad social Medical futility Technology Palliative care Social responsibility |
Data: | 27-Set-2011 |
Revista: | Revista de Bioética |
Resumo(s): | Este artigo reflete acerca da distanásia, como consequência do desenvolvimento científico-tecnológico que conduziu à instrumentalização da medicina e medicalizaçäo da morte. Apresenta aspectos da formação médica que implicam que a morte seja vista não como parte da vida, mas sinônimo de fracasso médico. Argumenta que o avanço tecnológico permite curar a doença, mas não a morte, o que torna necessário refletir sobre a utilização sistemática e acrítica de tecnologia no final da vida. A análise baseia-se no princípio da responsabilidade de Hans Jonas, tomado como ferramenta filosófica importante para compreender o contexto. Busca-se levantar as causas e os princípios bioéticos subjacentes à distanásia e a relação desenvolvimento tecnológico-responsabilidade, no âmbito da prática clínica na fase terminal. Tentar-se-á ainda mostrar a necessidade de mudar o paradigma de tratamento da pessoa doente, sobretudo terminal ou crônica, como corolário dessa responsabilidade. Este artículo reflexiona acerca de la distanasia, como consecuencia del desarrollo científico-tecnológico que condujo a la instrumentalización de la medicina y medicalización de la muerte. Presenta aspectos de la formación médica que implican que la muerte sea vista no como parte de la vida, sino como sinónimo de fracaso médico. Argumenta que el avance tecnológico permite curar la enfermedad, pero no la muerte, lo que torna necesario reflexionar sobre la utilización sistemática y acrítica de tecnología en el final de la vida. El análisis se basa en el principio de la responsabilidad de Hans Jonas, tomado como herramienta filosófica importante para comprender el contexto. Se busca analizar las causas y los principios bioéticos subyacentes a la distanasia y la relación desarrollo tecnológico-responsabilidad, en el ámbito de la práctica clínica en la fase terminal. Se ha de intentar asimismo mostrar la necesidad de mudar el paradigma de tratamiento de la persona enferma, sobretodo terminal o crónica, como corolario de esa responsabilidad. This article reflects on dysthanasia, as consequence of scientific-technological development that led to instrumentalization of Medicine and medicalization of death. It presents aspects of medical training, which imply that death is seen not as part of life but rather as synonym of physician's failure. It argues that scientific progress allows healing the disease but not death, which becomes necessary to reflect on systematic and uncritical use of technology at the end of life. The analysis bases in the Han Jonas’ principle of responsibility, taken as major philosophical tool to understand the context. It seeks to assess the causes and underlining bioethical principles to dysthanasia and the relationship technological development-responsibility, within the scope of clinical practice at the terminal stage. Still, one will try to show the necessity to change the paradigm on treating the sick, mostly at the chronic or terminal stage, as corollary for this responsibility. |
Tipo: | Artigo |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/17882 |
ISSN: | 1983-8034 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CIEd - Artigos em revistas científicas internacionais com arbitragem |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
rev bioetica clara afeio.pdf | artigo completo | 152,17 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |