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TítuloUtilização de recursos digitais nas aulas de apoio educativo: introduzindo processos metacognitivos e de auto-regulação das aprendizagens
Autor(es)Silva, Bento Duarte
Lima, José Carlos Maciel Pires de
Data2010
EditoraUniversidade do Porto. Faculdade de Letras (FLUP)
Resumo(s)O insucesso, bem como a falta de métodos de estudo, que verificamos constrangem o desenvolvimento adequado do currículo e dos objectivos formativos do ensino secundário. Estudos das mais variadas áreas revelam que a Escola, para a maior parte dos alunos, não é o seu local maior de interesse. De facto, não é fácil seduzir o aluno que está disperso, imerso em solicitações dos diversos media, que o levam estar interessado em estar na moda e de acordo com padrão de comportamentos que não promovem, na medida indispensável, uma formação humanista. “If knowledge is the engine of development, then learning must be its fuel” – Abdul Kahn, referido por Roberto Carneiro (2001). Em conformidade a este pensamento, nesta investigação propomos a procura de uma resposta, na vertente dos recursos educativos digitais, tendo como objectivo uma aprendizagem promotora da utilização de estratégias de cognição, metacognição e da auto-regulação das aprendizagens pelos alunos. As nossas principais questões de investigação para o presente estudo são: Podemos construir recursos digitais que suportem a prática de processos metacognitivos e de auto-regulação das aprendizagens?; A utilização de Recursos Digitais, considerando a diversidade de perfis cognitivos, nas aulas de apoio educativo pode contribuir para a melhoria do aproveitamento dos alunos e para a auto-regulação no estudo? Como método de investigação, ensaiamos uma metodologia através da realização de um mini-curso, direccionado a um grupo de oito alunos de uma turma do 11º ano, que frequentam o serviço de apoio educativo na disciplina de Matemática, com oito sessões que incidiram na sensibilização dos alunos para uma auto-reflexão sobre as suas práticas de estudo, dar a conhecer os mecanismos de organização e utilização de estratégias do estudo, memorização e controlo volitivo e em sequencialmente são tratados os conteúdos curriculares da disciplina. Utilizamos instrumentos pré e pós-curso, que indiquem a sensibilidade que os alunos possuem sobre Processos, Instrumentalidade e Eficácia da Auto-Regulação. Também realizamos de entrevistas com os docentes da disciplina e do apoio-educativo, bem como os relatórios do NAE – Núcleo de Apoio Educativo sobre a progressão dos alunos alvo do mini-curso. Pensamos que a utilização de ferramentas pedagógicas digitais, que facilitem o primeiro contacto com os conteúdos curriculares, abrirá campo aos mecanismos de suporte a auto-regulação das aprendizagens pelos alunos. Pensamos ainda que o currículo, desta forma, pode ser trabalhado de forma mais autónoma atingindo-se resultados próximos dos objectivos desejados.
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/18762
ISBN978-972-8746-90-2
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEd - Textos em volumes de atas de encontros científicos nacionais e internacionais


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