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TítuloEmprego e TSU: o impacto no emprego das alterações nas contribuições dos trabalhadores e das empresas
Autor(es)Conraria, Luís Aguiar
Alexandre, Fernando
Bação, Pedro
Cerejeira, João
Portela, Miguel
Palavras-chaveEstudo TSU
Emprego
TSU
DataSet-2012
EditoraUniversidade do Minho. Núcleo de Investigação em Políticas Económicas (NIPE)
Resumo(s)Nos últimos anos, vários países reduziram as contribuições das empresas para a Segurança Social com o objectivo de melhorar a competitividade externa das economias e estimular a criação de emprego. Nesta linha, o governo português propôs uma descida da contribuição das empresas para a Segurança Social ao mesmo tempo que aumenta a contribuição dos trabalhadores, resultando num aumento das contribuições totais. Mais precisamente, propôs uma diminuição da contribuição das empresas para a segurança social em 5,75 pp (pontos percentuais) e um aumento de 7 pp para os trabalhadores, o que resulta num aumento da contribuição total em 1,25 pp. A originalidade da proposta do governo português resulta de ambos os encargos incidirem sobre o mesmo factor, ou seja, procura-se reduzir os custos de trabalho aumentando globalmente os encargos sobre o trabalho. Esta novidade torna-a, do ponto de vista intelectual e académico, numa questão muito interessante. Com o objectivo de estudar o impacto das variações dos descontos para a Segurança Social, contribuindo para um debate informado, desenvolvemos modelos analíticos e econométricos que nos permitem analisar a política proposta. Do ponto de vista teórico, demonstramos que o impacto da proposta de alteração da TSU depende crucialmente dos pressupostos de partida, não sendo possível alcançar resultados inequívocos relativamente aos efeitos positivos ou negativos sobre o emprego. Assim a análise dos efeitos desta proposta do Governo terá, necessariamente, de ser empírica. De acordo com o modelo empírico estimado, as alterações dos descontos para a Segurança Social levam a que se perca cerca de 33000 empregos. Considerando um intervalo de confiança de 95%, os nossos resultados sugerem que a perda de empregos pode ser na ordem dos 68000. Por outro lado, na melhor das hipóteses o impacto sobre a criação de emprego é praticamente nulo, apenas criaria 1000 empregos. Concluímos também que na sequência das propostas apresentadas, é de esperar um aumento do peso do desemprego de longa duração no desemprego total.
TipoRelatório
DescriçãoNIPE Policy Paper
URIhttps://hdl.handle.net/1822/20239
Versão da editorahttp://www3.eeg.uminho.pt/economia/nipe/docs/Policy%20Papers/2012/NIPE_PP_01_2012.pdf
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:NIPE - Policy Papers

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