Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/23094

TítuloRelações de vinculação íntimas, relações familiares e bem-estar psicológico : um estudo com jovens adultos
Autor(es)Silva, Emília Irene Alves da
Orientador(es)Gonçalves, Sónia
Data2012
Resumo(s)O presente estudo tem como objetivo principal avaliar a relação entre as relações familiares e o estilo de vinculação íntima dos jovens adultos. Apresenta ainda como objetivos específicos: 1) avaliar a prevalência dos diferentes estilos de vinculação íntima em jovens adultos; 2) aferir a existência de relações entre o género dos participantes e o seu estilo de vinculação íntima; 3) verificar a existência de diferenças entre o sexo feminino e o sexo masculino ao nível de dimensões relevantes para a vinculação íntima; 4) avaliar a existência de diferenças entre indivíduos com um estilo de vinculação íntima seguro e inseguro ao nível das dimensões da representação da vinculação ao pai e à mãe; 5) aferir a existência de relações entre o estilo de vinculação íntima e a estrutura familiar (famílias intactas vs famílias divorciadas); 6) avaliar diferenças entre indivíduos com um estilo de vinculação íntima seguro e inseguro ao nível das dimensões do conflito interparental; 7) avaliar diferenças entre indivíduos seguros e inseguros na relação de vinculação íntima ao nível de vários índices de perturbação psicopatológica e 8) verificar se a perturbação emocional se encontra associada ao estilo de vinculação estabelecido com o parceiro romântico. Para a concretização destes objetivos foram utilizados instrumentos de autorrelato para a avaliação e caracterização da vinculação íntima, avaliação da vinculação aos pais, avaliação do conflito interparental e avaliação da sintomatologia psicopatológica. A amostra foi constituída por 300 jovens adultos estudantes universitários com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, sendo 191 (63.7%) participantes do sexo feminino e 109 (36.3%) do sexo masculino. Relativamente aos resultados, a maioria dos participantes foram classificados com um estilo de vinculação íntima inseguro (63.1%), não se verificando associações entre o género dos participantes e o seu estilo de vinculação íntima. Todavia, verificou-se que os homens apresentaram maior evitamento da proximidade nas suas relações de vinculação íntimas do que as mulheres. No que respeita às relações familiares, os participantes com um estilo de vinculação íntima inseguro apresentaram maior Inibição da Exploração e Individualidade, maior Ansiedade de Separação e Dependência e menor Qualidade do Laço Emocional face ao pai e à mãe. Verificou-se ainda uma associação significativa entre os estilos de vinculação íntima e a sua estrutura familiar, e diferenças entre indivíduos com um estilo de vinculação íntima seguro e inseguro ao nível do conflito interparental. Relativamente ao bemestar psicológico, foram encontradas diferenças significativas entre indivíduos com um estilo de vinculação íntima seguro e inseguro, com estes últimos a pontuarem significativamente mais em todas as dimensões de psicopatologia e índices do BSI (Derogatis, 1982). Estes resultados são discutidos com recurso a uma interseção da literatura respeitante à Teoria da Vinculação na infância e na idade adulta, à qualidade das relações íntimas em termos de vinculação, à psicopatologia e características das relações familiares, particularmente o divórcio parental e conflito interparental.
The present study has the main objective to examine the relationship between family relationships and romantic attachment style of young adults. The study encompasses as specific purpose: 1) to assess the prevalence of romantic attachment style in young adults; 2) to assess the existence of relationships between the gender of the participants and their romantic attachment style; 3) to explore differences between females and males in terms of romantic attachment relevant measures; 4) to evaluate differences between secure and insecure romantic attachment style on representation of the dimensions of attachment to father and mother; 5) to assess the existence of relationships between romantic attachment style and family structure (intact families versus divorced families); 6) to explore differences between secure and insecure romantic attachment style on the dimensions of interparental conflict; 7) to evaluate differences secure and insecure romantic attachment style on measures of psychopathology and 8) to assess the existence the relationships between romantic attachment style and the emotional distress. In order to fulfill these purposes, participants filled in self-report measures for the assessment and characterization of the romantic attachment style, assessment of attachment to parents, interparental conflict and evaluation of psychopathological symptoms. The sample was composed by 300 young adults college students, ages ranging from 18 to 35 years old, 191 (63.7%) female and 109 (36.3%) male participants. Results revealed that most of the participants were classified with an insecure romantic attachment style (63.1%) and no association was found between the gender of the participants and their romantic attachment style. However, it was found that males presented greater avoidance in their romantic relationships than women. Concerning to family relationships, participants with an insecure romantic attachment style reported more Inhibition of Exploration and Individuality, greater Separation Anxiety and lower Quality of Emotional Bond in father/mother attachment compared to the secure romantic attachment group. There was also a association between romantic attachment styles and their family structure, and differences between individuals with a secure and insecure romantic attachment style on interparental conflict. Regarding the psychological well-being, significant differences were found between individuals with a secure and insecure romantic attachment style, these having scored higher on all psychopathology scales. These results are discussed by means of an intercrossing of attachment theory in childhood and adulthood, quality of intimate relationships in terms of attachment, psychopathology and characteristics of family relationships, specifically parental divorce and interparental conflict.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado integrado em Psicologia (área de especialização de Psicologia Clínica)
URIhttps://hdl.handle.net/1822/23094
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
CIPsi - Dissertações de Mestrado

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