Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/38628

TítuloEmpatia no desenvolvimento típico: relação entre autorrelatos e comportamentos empáticos
Autor(es)Lopes, Domingos Tiago Dias
Orientador(es)Osório, Ana Alexandra Caldas
Mesquita, Ana Raquel Marcelino
Palavras-chaveEmpatia
Autorrelato
Avaliações comportamentais
Habilidades empáticas
Empathy
Self-report
Behavioral assessments
Empathic abilities
Data2015
Resumo(s)A empatia é um atributo de expressa importância nas interações sociais, pois permite-nos estar em sintonia com os estados emocionais e as necessidades do outro. O construto compreende uma dimensão cognitiva (compreensão e identificação dos pensamentos e sentimentos de outra pessoa) e uma dimensão afetiva (responder de forma vicária ao estado emocional do outro). A maioria dos estudos na área da empatia tem concentrado a sua avaliação apenas numa única tarefa - questionários de autorrelato. No presente trabalho de investigação pretendeu-se avaliar a relação entre uma medida de autorrelato e o desempenho numa bateria de avaliação comportamental, destinada a capturar as habilidades empáticas em diferentes níveis de complexidade. A amostra foi composta por 53 sujeitos (69.8% do sexo feminino), com idades entre os 18 e os 53 anos (M = 22.13; DP = 6.57). Os participantes preencheram as seguintes avaliações: o Índice de Reatividade Interpessoal – destinado a avaliar a empatia nas suas componentes cognitiva e afetiva (Tomada de Perspetiva; Preocupação Empática; Desconforto Pessoal; Fantasia); uma tarefa computadorizada de identificação emocional a partir expressões faciais; um paradigma de avaliação do impacto subjetivo de vídeos com interações sociais; e um paradigma de deteção de subtilezas sociais em pequenas histórias narradas (Faux Pas). A subescala Tomada de Perspetiva correlacionou-se significativamente com o reconhecimento emocional em faces (rs = .43, p = .002), enquanto as subescalas restantes se mostraram significativamente associadas ao impacto subjetivo dos vídeos (Preocupação Empática, r = .34, p = .014, Desconforto Pessoal, r = .40, p = .003, e Fantasia, r = .59, p < .001). A identificação de Faux Pas mostrou-se associada à subescala Fantasia, r s = .28, p = .048. Os resultados sugerem que as tarefas de autorrelato, juntamente com avaliações comportamentais, podem fornecer uma avaliação mais precisa das diferenças individuais nas habilidades empáticas.
Empathy, an ability that helps us tune into another person’s emotional states, is divided into affective empathy (recognition and affective response to another person’s emotional state) and cognitive empathy (effortful understanding of how a person may be feeling in a given situation). These two dimensions are also conceptualized in a spectrum, from less to more complex abilities. However, most empathy research has focused on a single task, often assessing empathic abilities with questionnaires. We carried out a comprehensive behavioral assessment aimed at capturing the level of empathic abilities to positive and negative emotions, across distinct levels of complexity. The sample was composed of 53 adults (69.8% females), aged between 18 and 53 years (M = 22.13; SD = 6.57). Participants completed the following assessments: the Interpersonal Reactivity Index - a self-report questionnaire that offers an index of cognitive and affective empathy (Perspective- Taking; Empathic Concern; Personal Distress; Fantasy); a computerized emotion identification task in which they should identify the basic emotion depicted in faces; self-assessments of the subjective emotional impact of 8 validated video clips; the Faux-Pas Test, which assesses the ability to detect and interpret subtle social-emotional cues. Perspective-Taking was significantly correlated with the accuracy score on the facial emotion recognition task (rs = .43, p = .002), while the remaining subscales were significantly associated with the subjective impact from the emotional videos (Empathic Concern, r = .34, p = .014, Personal Distress, r = .40, p = .003, and Fantasy, r = .59, p < .001). The identification of Faux Pas was associated to the Fantasy subscale, rs = .28, p = .048. Our results suggest that self-report, coupled with behavioral assessments, may provide a more accurate measurement of individual differences in empathic abilities.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado integrado em Psicologia
URIhttps://hdl.handle.net/1822/38628
AcessoAcesso restrito UMinho
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
CIPsi - Dissertações de Mestrado

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