Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/54213

Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorCurado, Ana Lúciapor
dc.date.accessioned2018-04-12T09:54:21Z-
dc.date.issued2018-02-
dc.date.submitted2018-01-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/54213-
dc.description.abstractReconhecida desde a antiguidade clássica pela sua extraordinária beleza, a figura de Friné percorreu os mais diversos géneros artísticos ao longo dos tempos. Na antiguidade, através de Pseudo-Plutarco (Hiperides, 849e), de Quintiliano (10.5.2), de Ateneu (Deipnosophistae, 567e, 583c e 591d-e) dá-se conta que Friné, cuja vida remonta ao século IV a.C., fora acusada de impiedade perante o tribunal dos heliastas, e que Hiperides, o orador responsável pela sua defesa, temendo pela sua condenação, a desnudou e, desta forma, convenceu os juízes. A tradição observa ainda que ela terá servido de modelo a Praxíteles e a Apeles. A história da modernidade recordou o nome de Friné deixando-o gravado na escultura de Pradier, na pintura de Gérôme, na ópera de Saint-Saëns, na poesia de Bilac, Baudelaire e Rilke. Na cultura dramática portuguesa, em 1917, Marcelino Mesquita dedicou-lhe uma peça, num único ato, sob o título Phryneia (Lisboa, J. Rodrigues & C.ª Editores). Nesse drama, vivido em tribunal, a protagonista da cena vai ser defendida por Hiperides. O ilustre orador ático recupera da história de vida desta mulher a infância pastoril e os encantos que espalhou em Atenas através da «graça do seu corpo, o mimo do seu toque» (p. 14). A sua famosa beleza seduziu a cidade ateniense e, desse modo, Phryneia conquistou «o cobre a prata, após a prata o oiro» (p. 14). Neste drama histórico, em que o infortúnio individual se cruza com o sentimento colectivo, Marcelino Mesquita enaltece o valor supremo da beleza que apaga todos os defeitos e dilui os crimes de que a cortesã era acusada. Esta comunicação procura, pois, conjugar os principais traços que caracterizam Friné, legado da antiguidade, e mostrar que a beleza foi o motivo estético mais sublinhado na obra dramática Phryneia de Marcelino Mesquita.por
dc.description.sponsorshipFaculdade de Letras da Universidade de Lisboa; FCTpor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade de Lisboa. Centro de Estudos Clássicospor
dc.rightsrestrictedAccesspor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/por
dc.subjectFrinépor
dc.subjectMarcelino Mesquitapor
dc.subjectFigura femininapor
dc.subjectReceção de tema clássicopor
dc.titleFrine: da Antiguidade Clássica à ficção dramática de Marcelino Mesquitapor
dc.typepanelPresentationpor
dc.peerreviewedyespor
oaire.citationConferenceDate04 - 06 Dezembro 2017por
sdum.event.titleIV Colóquio Internacional A Literatura Clássica ou os Clássicos na Literatura: Presenças Clássicas nas Literaturas de Língua Portuguesa,por
sdum.event.typeotherpor
oaire.citationConferencePlaceLisboa, Portugalpor
dc.subject.fosHumanidades::Línguas e Literaturaspor
dc.description.publicationversioninfo:eu-repo/semantics/submittedVersionpor
sdum.conferencePublicationIV Colóquio Internacional A Literatura Clássica ou os Clássicos na Literatura: Presenças Clássicas nas Literaturas de Língua Portuguesa,por
Aparece nas coleções:CEHUM - Comunicações

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Comunicação Frine da Antiguidade Clássica à ficção dramática de Marcelino Mesquita.pdf
Acesso restrito!
184,85 kBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID