Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/54344

TítuloModernidade, progresso e permanência: infraestruturas de arquitetura moderna na antiga província ultramarina de Moçambique
Autor(es)Miranda, Elisiário José Vital
Palavras-chaveMoçambique
Movimento moderno
Estado Novo
DataDez-2016
Resumo(s)O investimento dos governos central e provincial no desenvolvimento da antiga província ultramarina de Moçambique, conduziu, no período entre o segundo pós-guerra e o eclodir da guerra colonial / de libertação, a um acréscimo na programação e construção de edifícios de equipamento coletivo, destinados a colmatar as lacunas existentes e a acompanhar o constante crescimento populacional. Ao longo desta comunicação serão observados quatro casos de edifícios infraestruturais construídos em Moçambique durante o referido período histórico, com o objetivo de aferir a sua filiação na coetânea arquitetura do Movimento Moderno internacional e a sua proximidade com a moderna arquitetura brasileira: o Complexo Comercial, Turístico e Habitacional Montegiro, em Quelimane (1954-1966), projeto do escritório portuense de Arménio Taveira Losa (1908-1988) e Cassiano Barbosa (1911-1998); a Estação Central da Beira (1957-1966), edifício desenhado por Paulo de Melo Sampaio (1926-1968), João Afonso Garizo do Carmo (1917-1974) e Francisco José de Castro (n.1923), equipa de arquitetos à época residentes naquela cidade; o Palácio das Repartições de Vila Cabral, atual Lichinga (1959-1962), projeto de João José Tinoco (1924-1983) e Maria Carlota Quintanilha (n.1923), casal de arquitetos residente em Lourenço Marques; e a Escola Técnica Elementar Governador Joaquim de Araújo (1957-1966), síntese de anteriores experiências de arquitetura escolar desenhada por Fernando Mesquita (1916-c.2000) e José Cotta no gabinete técnico dos Serviços de Obras Públicas do governo provincial, em Lourenço Marques. O efetivo impacto que o projeto, construção e inauguração destes edifícios modernos obteve nas comunidades locais, demonstra a capacidade da sua arquitetura para responder às condicionantes programáticas, climáticas, económicas e tecnológicas do território. Revela igualmente a sua predisposição para se tornarem ex-libris no tecido urbano envolvente e símbolos dos valores de modernidade, progresso e permanência que integraram a utopia identitária do regime do Estado Novo.
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/54344
ISBN978-989-8527-11-0
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:Lab2PT - Atas de Congresso/ Papers in conference proceedings
Lab2PT - Atas de Congresso/ Papers in conference proceedings

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
2CIHCLB-Elisiário Miranda.pdf6,14 MBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID