Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/61940

TítuloExperiências lúdicas – e outras nem tanto – de crianças em sala de aula na pré-escola
Autor(es)Farenzena, Rosana Coronetti
Pereira, Beatriz
Editor(es)Dornelles, Leni Vieira
Lima, Patrícia de Moraes
Data2019
EditoraEditora Vieira
CitaçãoFarenzena, R., & Pereira, B. (2019). Experiências lúdicas – e outras nem tanto – de crianças em sala de aula na pré-escola. In Dornelles, L., & Lima, P. (organizadoras). Por uma luta sem fronteira na defesa dos direitos das crianças: corpo e cultura, v. 1 (pp. 156-166). Goiânia: Editora Vieira.
Resumo(s)A presente abordagem decorre de um estudo realizado com crianças, educadora e funcionárias de uma escola pública portuguesa durante o terceiro período letivo do ano escolar. O material produzido a partir de observações desse cotidiano, suportado na escuta sensível das crianças e dos diversos profissionais com funções educativas, serve ao escrutínio do contexto lúdico que, efetivamente, diz respeito a uma turma de pré escola. Permite também a análise crítica e propositiva das culturas de pares e do campo socializador facilitado institucionalmente. Idiossincrasias permeiam o campo de estudo, continente de uma determinada organização escolar e curricular. Destaca-se uma garantia condicionada de direitos das crianças, ainda que significativamente superior ao conjunto assegurado aos pares do 1º e do 3º ano, como o de participação; expressão e mobilidade corporal que, entre outros, garantem a diversidade nas interações; a autonomia e a interajuda nas aulas. O mesmo verifica-se nos tempos livres, de forma ainda mais explícita. A normalização do “ofício de aluno”, variável ao que determinam os adultos (coordenadora, educadora, assistente e funcionárias), resiste ao que reiteradamente e por diversas formas comunicam as crianças. Há, portanto, que ser escrutinado, numa perspectiva crítica e propositiva, um modelo de pré-escola que se revela, entre outras características, pela unilateralidade nos processos decisórios - a concentração do poder adulto -, e pelo alheamento classista – por parte das diversas equipes profissionais que atuam na escola -, diante daquilo que comunicam as protagonistas crianças. Apequenar o direito de participação decisória nos processos que dizem respeito ao próprio desenvolvimento, ao exercício do ofício de criança e de aluno, contraria a ideia de cidadania infantil, basilar na educação pública coletiva. Antes, manifesta o paradigma da docilização de corpos, esse que não encontra suporte nas políticas públicas educativas para a infância, ou no quadro teórico da Sociologia da infância, todavia subsiste pela conservação da tradição. Fundamentado em consistente documentação, obtida no estudo de campo, e 157 em questionamentos de caráter propositivo da realidade, estrutura-se este artigo. Tem o objetivo de produzir uma reflexividade que seja mobilizadora do compromisso em qualificar os processos educativos para e com a infância. Fazê-lo, efetivamente, implica o reconhecimento da perspectiva e da participação lúdica das crianças.
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/61940
e-ISBN978-85-8162-049-7
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEC - Livros e Capítulos de Livros

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