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TítuloA geometria da cidade ideal, de Filarete a Villalpando
Autor(es)Fernandes, Eduardo
Cabeleira, João
Palavras-chaveFilarete
Villalpando
Geometria
Cidade ideal
DataJan-2020
EditoraFaculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP)
Resumo(s)Este texto procura relacionar a inscrição do corpo humano ao círculo e ao quadrado, presente no terceiro livro do tratado de Vitrúvio (De architectura libri decem), com as matrizes geométricas que regem a visão da cidade ideal na tratadística renascentista, uma visão que não poderemos desligar da conceção cosmológica medieval assente num mundo finito e regulado, da escala terrestre à divina, por um mesmo esquema autocentrado. António Averlino (também conhecido como “Filarete”), no seu Trattato d’Architettura (1457-64), é o primeiro a dar forma a este ideal, no esquema que apresenta para Sforzinda; embora a sua conceção tenha evidentes influências do discurso sobre a cidade presente no tratado de Vitrúvio, Averlino tem o mérito de traduzir graficamente os seus enunciados compositivos. Ao longo dos séculos XV e XVI, foram vários os tratadistas que abordaram esta temática da cidade ideal, com propostas que, de uma forma ou de outra, trabalham as mesmas ideias de centralidade e composição geométrica já presentes no esquema de Sforzinda. No final do século XVI, após toda esta especulação teórica (desenhada, mas não materializada), este ideal de cidade centralizada concretiza-se no traçado de Palma Nova, com um esquema que consideramos ser ainda herdeiro da matriz geométrica de Sforzinda. Mas se Palma Nova chega até nós como um exemplo raro da materialização dos princípios da tratadística quinhentista numa cidade nova, a sua construção coincide com a emergência de um novo paradigma no plano teórico, apresentado por Juan Bautista Villalpando e Jerónimo del Prado em Ezechielem Explanationes (1596- 1604), cuja visão do templo de Salomão exibe um esquema de 9 quadrados, num projeto de inspiração divina (de acordo com a narrativa bíblica do profeta Ezequiel) que aponta uma nova matriz geométrica para o ideal de cidade ocidental.
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/64549
ISBN978-989-8527-21-9
Versão da editorahttps://pnum.arq.up.pt/wp-content/uploads/docs/PNUM2018_ACTAS_v3.13.pdf
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:EAAD - Comunicações

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