Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/68388

TítuloO papel da investigação e da inovação
Autor(es)Ferreira, Eugénio C.
Palavras-chaveUniversidade do Minho
Investigação
inovação
SARS-CoV-2
COVID-19
Coronavirus
Data30-Nov-2020
EditoraUMinho Editora
CitaçãoFerreira, Eugénio C. (2020). O papel da investigação e da inovação. In Manuela Martins, Eloy Rodrigues (Eds). A Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo II: (Re)Ações, Braga: UMinho Editora. ISBN: 978-989-8974-28-0, 244-262. DOI: 10.21814/uminho.ed.24.11
Resumo(s)[Excerto] O vírus SARS-CoV-2 (“Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2”) é um Betacoronavirus pertencente ao género Coronavirus, que se julga originário de hospedeiros como o morcego ou o pangolim. A transmissão efetua-se através de gotículas pelas vias respiratórias, infetando as células através do recetor ACE2 (Angiotensin Converting Enzyme 2). ACE2 está envolvido na função cardíaca e no desenvolvimento de hipertensão e diabetes. A COVID-19 induz um estado pró-trombótico, resultando no desenvolvimento de coágulos sanguíneos arteriais e venosos patológicos. A inflamação resulta frequentemente em distúrbios de hemostasia e coagulação. A inflamação sistémica e a atividade desregulada de citocinas (frequentemente denominada “tempestade de citocinas”) associadas à doença COVID-19 é provavelmente um evento crítico no desenvolvimento da coagulopatia. A doença pode resultar em pneumonia, lesão aguda do miocárdio e dano crónico no sistema cardiovascular. Os sintomas de infeção são potenciados em pacientes com problemas cardiovasculares. Investigadores do Oak Ridge National Laboratory (EUA) publicaram recentemente um estudo (Garvin et al. , 2020), com recurso ao supercomputador IBM Summit, propondo um novo mecanismo molecular para explicar o impacto da COVID-19 no corpo humano. Aparentemente, o vírus entra no corpo através dos recetores ACE2 no nariz. Depois, segue para o corpo, entrando noutras células onde ACE2 também está presente, como os intestinos, rins e coração. O vírus infeta as células que já expressam vários recetores ACE2 e sequestra os próprios sistemas do corpo, induzindo-os a aumentar esses recetores noutros sítios, nomeadamente nos pulmões. Quando o coronavírus atinge sistema renina-angiotensina 1, faz com que os mecanismos para regular a bradicinina fiquem descontrolados e haja uma acumulação excessiva desta substância nos tecidos do corpo, explicando muitos dos efeitos mortais da COVID-19. O excesso de bradicinina no corpo faz com que os vasos sanguíneos vazem. À medida que isto acontece, os investigadores sustentam que os pulmões podem encher-se de líquido. Adicionalmente, as células imunes também vazam para os pulmões, causando inflamação. A doença também aumenta a produção de ácido hialurónico nos pulmões, formando uma espécie de hidrogel. [...]
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/68388
ISBN978-989-8974-28-0
DOI10.21814/uminho.ed.24.11
Versão da editorahttps://doi.org/10.21814/uminho.ed.24
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CEB - Livros e Capítulos de Livros / Books and Book Chapters
UMinho Editora - A Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo II: (Re)Ações

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