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TítuloUma cartografia do ódio no Facebook: gatilhos, insultos e imitações
Outro(s) título(s)A map of hate on Facebook: triggers, insults and imitations
Autor(es)Costa, Pedro Rodrigues
Palavras-chaveImitação
Coligação
Gatilhos
Insultos
Facebook
Imitation
Coalition
Triggers
Insults
Data21-Out-2020
EditoraInstituto Politécnico de Lisboa. Escola Superior de Comunicação Social
RevistaComunicação Pública
CitaçãoCosta, P. R. (2020). Uma cartografia do ódio no Facebook: gatilhos, insultos e imitações. Comunicação Pública, 15(29), 01-28. Retirado de https://journals.openedition.org/cp/11367
Resumo(s)A popularização das redes sociais digitais veio introduzir facilidade e instantaneidade na expressão pública dos atores. Tal proporcionou um aumento de debates na internet. Esta popularização deu maior visibilidade aos discursos de ódio e à intolerância, expondo insultos e modos de violência (Waldron, 2010). Estão em causa responsabilidades, individuais e regulatórias, de âmbito nacional, internacional e empresarial (Silva, Nichel, Martins, & Borchardt, 2011). Todavia, neste artigo aborda-se o tema do ódio por uma perspetiva de interação: dinâmica entre notícias publicadas no Facebook e interações conflituosas. O objetivo foi o de perceber alguns gatilhos para a ativação de conversações em que insultos e ódios tomassem a dianteira. Partindo dos conceitos de imitação (Tarde, 1978), coligação (Simmel, 1950) e associação (Latour, 2012), estudamos o ódio em 350 comentários, 913 respostas geradas e 23 959 palavras contidas nas publicações do Jornal de Notícias mais partilhadas, mais comentadas e com mais gostos em 2017, 2018 e 2019. Os resultados revelam forte presença de discursos de ódio e de insultos face a temas, notícias, ideias, opiniões ou dilemas. Em um terço da amostra, notou-se forte presença de discursos de ódio, estando estes mais presentes nas publicações mais comentadas (16,7%). Os índices de ódio mais elevados foram encontrados no tema do “futebol” e no “crime/agressão”. Numa variante mais qualitativa, percebemos que os discursos de ódio se imitam, tanto na lógica dos argumentos como no tipo de insultos usados.
The popularization of digital social networks has brought ease and immediacy to the public expression of the actors. This provided an increase in debates on the internet. This popularization gave greater visibility to hate speech and intolerance, exposing insults and modes of violence (Waldron, 2010). Individual and regulatory responsibilities are at stake, in a national, international and business aspect (Silva, Nichel, Martins & Borchardt, 2011). However, this article addresses the issue of hatred from an interaction perspective: dynamics between news published on Facebook and conflicting interactions. The objective was to perceive some triggers for activating conversations in which insults and hatred took the lead. Based on the concepts of imitation (Tarde, 1978), coalition (Simmel, 1950) and association (Latour, 2012), we studied hate in 350 comments, 913 generated responses and 23 959 words contained in the most shared, most commented and most liked publications of Jornal de Notícias in 2017, 2018 and 2019. The results reveal a strong presence of hate speech and insults in the face of themes, news, ideas, opinions or dilemmas. In one third of the sample, there was a strong presence of hate speech, which was more present in the most commented publications (16.7%). The highest rates of hatred were found in the theme of "football" and "crime/aggression". In a more qualitative variant, we perceive that hate speech is imitated, both in the logic of the arguments and in the type of insults used.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/68570
ISSN2183-2269
e-ISSN1646-1479
Versão da editorahttps://journals.openedition.org/cp/11367
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals

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