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https://hdl.handle.net/1822/70122
Título: | Esboço de uma geopoética e de uma antropologia literária do Minho |
Autor(es): | Sá, Vítor Aguiar de |
Palavras-chave: | Literatura Geopoética |
Data: | 17-Fev-2020 |
Editora: | UMinho Editora |
Resumo(s): | A paisagem, antes de ser uma representação artística criada por um pintor, por um escritor ou por um cineasta, é uma experiência estética – ou proto-estética – que nasce do modo como o olhar humano percepciona, configura, lê e interpreta uma determinada extensão da natureza. A paisagem, com efeito, antes de ser uma representação artística e uma experiência estética, é um lugar, é um espaço circunscrito que o olhar humano abarca e contempla e sobre o qual o sujeito desse olhar projecta a sua sensibilidade, o seu desejo, a sua experiência vital, o seu conhecimento do mundo e a sua memória cultural. Por outras palavras, a paisagem como experiência estética é uma construção complexamente dialógica, porque a natureza objecto desse olhar é em geral uma natureza transformada e replasmada pela civilização e pelo tempo histórico e porque essa natureza, como escreveu o filósofo genebrino H.F. Amiel, num passo célebre dos Fragments d’un journal intime, é “lida” através dum estado de alma e como um estado de alma. |
Tipo: | Livro |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/70122 |
ISBN: | 978-989-8974-09-9 |
e-ISBN: | 978-989-8974-10-5 |
DOI: | 10.21814/uminho.ed.9 |
Arbitragem científica: | no |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | UMinho Editora - Livros |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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