Notações na representação da paisagem. Sinalética, pictogramas e silhuetas

Abstract

This paper analyses the potential of elementary graphic marks such as signs and pictograms for the depiction of complex scenes like landscapes. In their basic synthesis, these marks have a Notacional property, establishing a very keen relationship between drawing and natural appearance. In this study, there is a historical framework linking the practice of notacional drawing with the requirement of a quick observation and execution, especially the in the Eastern culture. After, we look for the graphical conditions implied in this process, and its peculiar relationship with silhouettes. From the analogy with writing, results a calligraphic and spontaneous process whose perceptive grounds are found in the observation of silhouettes and textures. However, despite the use of notational systems in the representation of landscape, there is a danger of extreme conventionalism, compromising expression and a lived perception.

O vínculo entre Notações e Paisagem surge por um imperativo causal: a necessidade do pintor recolher informação paisagística para os fundos dos seus quadros requeria estudos feitos no exterior. Por razões práticas, esses estudos deveriam resolver dois problemas: por um lado recolher informação em pouco tempo, e por outro lado essa informação ser muita e variada. Existia sempre a possibilidade de tudo mudar rapidamente, em condições exteriores condicionadas pela meteorologia. Assim, os desenhos feitos no exterior deveriam ser anotações rápidas feitas em modo esquisso, sintético e elementar.