Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/70464

TítuloVirtualidades do museu e museus virtuais
Autor(es)Andrade, Pedro José de Oliveira
Editor(es)Andrade, Pedro José de Oliveira
Palavras-chaveCommunication in the digital museum
Types of knowledge
Discursive technology
Rhetorical and hermeneutic negotiations
Free access
Convergence of intertextualities
Democratization of meta-information
Cyber-conflict
Comunicação no museu digital
Tipos de saberes
Tecnologia discursiva
Negociações retóricas e hermenêuticas
Acesso gratuito
Convergência de intertextualidades
Democratização da meta-informação
Ciber-recontro
Data2010
EditoraEdições Colibri
CitaçãoAndrade, P. (2010). Virtualidades do museu e museus virtuais. In P. Andrade (Ed.), Museus, públicos e literacia científico-tecnológica: redes sociais de comunicação de significados no espaço interdimensional do museu (pp. 145-149). Lisboa: Edições Colibri.
Resumo(s)The first question raised in this text is: how can one inquire into the relationship between, on the one hand, museum communication and the virtual museum in particular, and, on the other hand, the various types of contemporary cyberknowldge? One possible hypothesis is this: communication in the digital museum articulates the following modes of knowledge circulationg in cyberspace: common sense; professional methodologies; institutional discourses; class ideologies; scientific and technological knowledge of the specialists; ephocal knowledges. Secondly, what discursive technologies are mobilized for the fusion of the modes of knowledge mentioned above? This is Hypothesis 2: the producers of museum information and of its communication, through three central types of discursive technologies, can convey the contents of these substantive types of knowledge: (a) discursive technologies of co-presence, for example conversation, criticism or humor; (b) discursive technologies of classical mass media, such as persuasive press or TV messages; (c) digital media discourses, e.g. through videos embedded in a web page, or channels’ and push technology. Question 3: What rhetorical and hermeneutical negotiations pervade virtual museums, e.g. as for unpaid access? Assumption 3: free digital consumption means a sort of deferred consumption and communication, a construction / deconstruction of meaning to be carried out by civil society. Question 4: What argumentative and interpretive language games stand out in relation to cyberspace access in the virtual museum? Hypothesis 4: accessibility to cyberspace is linked to what could be said to be not so much the delimitation of cyberspace in different circumscribed regions, but the de-limitation of cyberspace. Question 5: How can one understand, sociologically, the diachronic possibility of uninterrupted visitation of the network? Assumption 5: Infinite access to the cultural contents of the network is one of the most striking features of cybertime: dediacronization. Question 6: In what way does the visitor's trail constitute digital texts that flow from the cyber-reading of the numerous information monads present in the virtual museum? Theoretical hypothesis 6: we confront ourselves, not only with an intertextuality of messages - as Umberto Eco and Paolo Fabbri suggest - but we are witnessing a convergence of intertextualities. Question 7: Will the pedagogical forms of dissemination of information about the circulating contents in our planetary societies, go beyond the mere popularization or public diffusion of culture? Hypothesis 7: Today, in a more comprehensive way, we democratize not only the information but also meta-information, in particular through Web 2.0 (blogs, wikis, etc.). Question 8: Is this situation of relative democratization of knowledge, undertaken in part by the digital museum, ocurring peacefully? Hypothesis 8: The mediation of the virtual museum, in terms of the open transmission of knowledge, does not fail to provoke tensions, or cyber-clashes in these cyber-encounters.
A primeira questão levantada neste texto é a seguinte: como se poderá indagar a relação entre, de um lado, a comunicação museal e o museu virtual em especial e, de outro lado, os vários tipos de cibersaber hoje circulantes? Uma hipótese possível é esta: a comunicação no museu digital articula os seguintes modos de saber circulantes no ciberespaço: senso comum; metodologias profissionais; discursos institucionais; ideologias de classe; conhecimento científico e tecnológico dos especialistas; saberes epocais. Em segundo lugar, que tecnologias discursivas são mobilizadas para a fusão dos modos de conhecimento referidos acima? Eis a Hipótese 2: os produtores da informação museal e da sua comunicação, através de três grandes tipos de tecnologias discursivas, podem veicular os conteúdos relativos àqueles tipos substantivos de conhecimento: (a) tecnologias discursivas de co-presença, por exemplo a conversa, a crítica ou o humor; (b) tecnologias discursivas dos mass media clássicos, como os meios persuasivos da imprensa ou da televisão; (c) discursos dos novos media digitais, como videos incluídos numa web page, ou os canais e a tecnologia ‘push’. Questão 3: que negociações retóricas e hermenêuticas perpassam nos museus virtuais, quanto ao acesso não-pago? Suposição 3: a gratuidade do consumo digital significa uma espécie de consumo e comunicação diferidos, uma construção / desconstrução de sentido a ser realizado pela sociedade civil. Questão 4: que jogos de linguagem argumentatívos e interpretativos se destacam em relação ao acesso ciberespacial, no museu virtual? Hipótese 4: a acessibilidade ao ciberespaço encontra-se ligada àquilo que se poderia enunciar como sendo não tanto a delimitação do ciberespaço em diferentes regiões circunscritas, mas a deslimitação do ciberespaço. Questão 5: como se pode entender, sociologicamente, a possibilidade diacrónica de visitação ininterrupta da rede? Suposição 5: o acesso infinito aos conteúdos culturais da rede constitui um dos mais notáveis traços do cibertempo: a desdiacronização. Questão 6: de que forma o rasto do visitador constitui textos digitais que decorrem da ciberleitura das inúmeras mónadas de informação, presentes no museu virtual? Hipótese teórica 6: confrontamo-nos, não apenas com uma intertextualidade de mensagens – como sugerem Umberto Eco e Paolo Fabbri – mas assistimos a uma convergência de intertextualidades. Questão 7: será que as formas pedagógicas de disseminação da informação sobre os conteúdos circulantes nas nossas sociedades planetárias, ultrapassam a simples vulgarização ou difusão pública da cultura? Hipótese 7: hoje, de um modo mais abrangente, procede-se à democratização não apenas da informação mas, para além disso, da meta-informação, em particular através da Web 2.0 (blogues, wikis, etc.). Questão 8: será que esta situação de relativa democratização do saber, veiculada em parte pelo museu digital, se passa pacificamente? Hipótese 8: a mediação do museu virtual, em termos de transmissão aberta do conhecimento, não deixa de provocar tensões, ou ciber-recontros nesses ciber-encontros.
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/70464
ISBN978-989-689-055-1
Versão da editorahttp://www.edi-colibri.pt/Detalhes.aspx?ItemID=1696
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Livros e capítulo de livros / Books and book chapters

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