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TítuloEvolução do relevo de Portugal continental durante o Cenozóico e processos geodinâmicos associados
Autor(es)Cunha, P. P.
Pereira, D. I.
Pereira, Paulo
Palavras-chaveUnidades morfoestruturais
Evolução da paisagem
Portugal continental
Data28-Jul-2018
CitaçãoCunha, Pereira e Pereira (2018)
Resumo(s)No Mesozóico, o contexto de rifting e margem passiva zeram um aplanamento do Maciço Hespérico, com cristas de resistência. A compressão iniciou-se no Cretácico Final. No Eocénico Médio, dobramento litosférico por compressão gerou a ocidente as bacias do Mondego e Baixo Tejo-Alvalade. No Paleogénico, fracas drenagens continuaram o aplanamento, sob climas áridos a semi-áridos. Dos 24 aos 9,5 Ma, a compressão orientou-se NW-SE e aumentou, continou-se o aplanamento e drenagens exorreicas, sob clima subtropical. O clímax da compressão ocorre desde o Tortoniano, gerando estruturas push-up, de desligamento e pop-up, com soerguimento de relevos com planaltos e leques aluviais no sopé. Dos 9,5 aos 3,7 Ma, a sedimentação foi endorreica. Dos 3,7 aos 1,8 Ma, o clima foi húmido e grandes leques aluviais eram tributários de sistemas exorreicos (com nível do mar ca. +50 m). Em contínuo soerguimento, a mudança dos altos níveis eustáticos do Terciário para os baixos durante os climas frios do Quaternário, causou a presente etapa de incisão que produziu escadarias de terraços, vales epigénicos estreitos e cascatas.
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/72096
Versão da editorahttps://www.sinageo.org.br/2018/trabalhos/1/1-66-1965.html
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CCT - Comunicações/Communications


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