Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/7240

TítuloProcessos de auto-regulação da aprendizagem: impacto de váriáveis académicas e sociais
Autor(es)Castro, Marta Alexandra dos Santos Neves de
Orientador(es)Rosário, Pedro
Saavedra, Luísa
Palavras-chaveAprendizagem auto-reguladora
Auto-eficácia
Instrumentalidade
Género
Rendimento escolar
Self-regulated learning
Self-efficacy
Instrumentality
Gender
Academic
Data16-Jul-2007
Resumo(s)Com esta dissertação pretende-se contribuir para alargar o conhecimento das relações existentes entre a auto-regulação da aprendizagem, a percepção de auto-eficácia para auto-regular a aprendizagem, a percepção de instrumentalidade dos processos de autoregulação da aprendizagem, a sua influência no sucesso académico e analisar a influência de variáveis relacionadas, como o sexo, o ano de escolaridade e as habilitações escolares dos pais, em alunos e alunas do 3.º Ciclo do Ensino Básico. Após a revisão da literatura assumimos a teoria sociocognitiva como marco teórico subjacente a este trabalho (Bandura, 1997; Rosário, 2004; Schunk, 2001; Zimmerman, 2000a). Na avaliação foram utilizados os instrumentos: FDPA (Ficha de dados pessoais e sócio-demográficos dos alunos e alunas); IPAA (Inventário de Processos de Autoregulação da Aprendizagem); Questionário da Percepção de Auto-eficácia para Autoregular; Questionário da Percepção de Instrumentalidade da Auto-regulação da Aprendizagem. O estudo empírico realizado contemplou 1310 participantes de escolas dos distritos de Braga e Porto. Os resultados obtidos confirmam que o terceiro e o quarto intrumentos nomeados mostram ser adequados para avaliarem, respectivamente, a autoeficácia percebida pelos alunos e alunas para auto-regularem a sua aprendizagem e a instrumentalidade percebida pelos alunos e alunas dos processo de auto-regulação da aprendizagem. Revelaram ainda que em média os e as participantes deste estudo possuem percepções de auto-eficácia para auto-regular e perfis auto-regulatórios mais deprimidos do 7.º para o 9.º ano de escolaridade, manifestando as raparigas, no entanto, um perfil mais auto-regulado e percepções de auto-eficácia para auto-regular mais fortes do que os rapazes. Relativamente à instrumentalidade, assiste-se a um ligeiro aumento das percepções de instrumentalidade da auto-regulação da aprendizagem do 7.º para o 9.º ano de escolaridade, ainda que este não se mostre significativo. Verificou-se também que são as raparigas que apresentam níveis superiores de rendimento académico, quer em Língua Portuguesa quer em Matemática, embora nesta última as diferenças não sejam significativas. O rendimento académico, assim como as habilitações escolares dos pais associam-se positiva e significativamente com a auto-regulação da aprendizagem, a percepção de auto-eficácia para auto-regular e a percepção de instrumentalidade dos processos de auto-regulação da aprendizagem. Existe uma correlação positiva entre a auto-regulação da aprendizagem, as crenças de auto-eficácia para auto-regular a aprendizagem e a percepção de instrumentalidade da auto-regulação. Considera-se relevante que futuras investigações procurem compreender melhor os factores que condicionam o incremento da auto-regulação dos alunos e alunas, no nosso país, de modo a promover de forma efectiva e equitativa a auto-regulação da aprendizagem ao longo da escolaridade junto de alunas e alunos, e, consequentemente, o sucesso educativo.
relationships between self-regulated learning, the perception of self-efficacy for selfregulated learning, the perception of instrumentality of self-regulated learning, its influence in academic achievement and analyse the influence of related variables such as gender, academic achievement and parents qualifications of students from 7th to 9th grade (Portuguese compulsory education). Sociocognitive theory (Bandura, 1997, Schunk, 2001, Zimmerman, 2000a) was the framework of this research. For assessment we used the following instruments: FDPA (Sociodemografic data file), IPAA (Self-regulated learning processes questionnaire), Self-efficacy for self-regulate questionnaire; Instrumentality for self-regulate learning processes questionnaire. These empirical made included 1310 participants from schools of the Braga and Porto districts. The results confirmed that the 3rd and 4th instruments used showed to be suitable to measure students perceived self-efficacy for self-regulated learning, and students perceived instrumentality of self-regulated learning, respectively. Concerning instrumentality, there is a small increase of self-regulation learning instrumentality perception from 7th to 9th grade, although it is not very significant. The results also stress that, on average, the participants report weaker self-efficacy for selfregulate and were less self-regulated from 7th to 9th grade, girls reported, however, stronger self-efficacy for self-regulated learning and were more self-regulated than boys. It was shown that girls demonstrated higher academic achievement on Portuguese Language and Mathematics, although in the later the differences are not significant. Academic achievement, as well as parents qualifications, are positively and significantly associated with self-regulated learning, self-efficacy for self-regulate and instrumentality of self-regulation. There is a positive correlation between the self-regulation learning and the beliefs of self-efficacy for self regulate and the perception of instrumentality of self-regulated learning. It’s considered relevant for future researches to try to better understand the factors that limit the increase of Portuguese students self-regulation, as a mean to increase in a effective and equitably way the self-regulation of learning throughout schooling among male and female students.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de Mestrado em Psicologia - Área de Especialização em Psicologia Escolar
URIhttps://hdl.handle.net/1822/7240
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado

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