Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/73472

Título(I)mobilidade e táticas espaciais no quotidiano de pessoas em situação de sem teto: o caso do Porto, Portugal
Outro(s) título(s)(I)mobility and spatial tactics in the everyday life of people in a homeless situation: the case of Porto, Portugal
(I) movilidad y tácticas espaciales en el día día de las personas en situación sin hogar: el caso del porto, Portugal título em Espanhol
Autor(es)Sarmento, João Carlos Vicente
Leão, Jorge
Palavras-chaveSem teto
(I)mobilidade
Visibilidade
Estratégias espaciais
Porto
Sin techo
(I)movilidad
Visibilidad
Estrategias espaciales
Homeless
(I)mobility
Visibility
Spatial strategies
Data28-Jun-2021
EditoraEdUERJ
RevistaEspaço e Cultura
CitaçãoSarmento, J., & Leão, J. (2021). (I)mobilidade e táticas espaciais no quotidiano de pessoas em situação de sem teto: o caso do Porto, Portugal. Espaço e Cultura, (49), 85–107.
Resumo(s)O mobility turn nas ciências sociais e humanas, recentrou o movimento como dimensão fundamental para a vida. Paradoxalmente, embora em abstrato pessoas em situação de sem teto tenham autonomia de uma localização espacial fixa para moradia, no concreto elas apresentam grandes dificuldades de movimento, e uma dificuldade em tirar partido dos benefícios de viver em cidades. Este artigo analisa a espacialidade de pessoas em situação de sem teto na cidade do Porto, Portugal. A pesquisa partiu de informação recolhida junto de prestadores de serviços que trabalham no terreno, da observação detalhada de um conjunto de ruas no centro da cidade, e de várias conversas com um conjunto de pessoas em situação de sem teto. São apontados cinco argumentos principais: as pessoas em situação de sem teto (i) têm uma grande imobilidade espacial; (ii) moram numa área muito confinada da cidade; (iii) têm rotinas espaciais específicas que governam rigidamente o seu quotidiano; (iv) têm rotinas espaciais principalmente ditadas pela lógica dominante dos "fornecedores de sopa"; (v) têm uma agência, por meio da qual estabelecem uma miríade de laços sociais baseados na confiança e na amizade.
The mobility turn in the social and human sciences has brought movement back into focus as a critical dimension of life. Paradoxically, although in abstract terms, people in a homeless situation are independent from fixed spatial locations for housing, in practice, they have great movement restrictions, and a difficulty in taking advantage of the benefits of living in cities. This article analyses the spatiality of people in a homeless situation in the city of porto, portugal. The research started from information collected from service providers working in the field, from detailed observation of a set of streets in the city centre, and from several conversations with a group of people in a homeless situation. Five main arguments are pointed out: people in a homeless situation (i) have a strong spatial immobility; (ii) live in a very confined area of the city; (iii) have specific spatial routines that rigidly govern their daily lives; (iv) have spatial routines mainly dictated by the governing logic of "soup runs"; (v) have an agency, through which they establish a myriad of social ties based on trust and friendship
El giro de la movilidad en las ciencias sociales y humanas ha vuelto a poner de relieve el movimiento como una dimensión fundamental de la vida. Paradójicamente, aunque en abstracto las personas en situación de desamparo tienen autonomía de una ubicación espacial fija para la vivienda, en concreto tienen grandes dificultades de movimiento y dificultad para aprovechar los beneficios de vivir en las ciudades. Este artículo analiza la espacialidad de las personas sin hogar en la ciudad del porto, portugal. La investigación partió de la información recopilada de los proveedores de servicios que trabajan en el campo, de la observación detallada de un conjunto de calles en el centro de la ciudad y de varias conversaciones con un grupo de personas sin hogar. Se señalan cinco argumentos principales: las personas sin hogar (i) tienen una gran inmovilidad espacial; (ii) vivir en una zona muy restringida de la ciudad; (iii) tienen rutinas espaciales específicas que rigen rígidamente su vida diaria; (iv) tienen rutinas espaciales dictadas principalmente por la lógica dominante de los "proveedores de sopa"; (v) tienen una agencia, a través de la cual establecen una miríada de vínculos sociales basados en la confianza y la amistad
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/73472
DOI10.12957/espacoecultura.2021.60695
ISSN1413-3342
e-ISSN2317-4161
Versão da editorahttps://doi.org/10.12957/espacoecultura.2021.60695
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas internacionais / Articles in international journals

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
2021_Imobilidade.pdf1,15 MBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID